A vitória do novo modelo de gestão do Flamengo
Fábio Balassiano
25/03/2014 14h00
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Pode parecer bobo dizer isso, e falo isso com total isenção, pois, POR FAVOR, estou longe de ser torcedor do Flamengo (POR FAVOR, me incluam BEM fora dessa), mas essa diretoria além de muitíssimo séria e comprometida entende o tamanho do clube, a grandeza do clube, a posição que o clube deve estar inserido no contexto esportivo do Brasil. Como bem disse Marcelo Vido para mim, "não é uma questão só de vencer, mas sim de COMO vencer e de como deixar um legado importante para a agremiação". É isso.
O Flamengo mudou seu modelo de gestão, tem tentado transformar o clube, quase um feudo das diretorias anteriores, em algo sério, moderno, arejado e razoavelmente parecido com o que o mercado exige em termos de profissionalismo, performance (e se o esporte não for tratado como uma empresa ele NUNCA irá adiante) e transparência. Tão transparente que no domingo, menos de 24h após a decisão o agitado Póvoa já havia me enviado e-mail com os resultados (de público e renda – média de 8.300 pessoas e total arrecadado de R$ 442 mil) de todos os jogos (confira números totais aqui) em mais uma prova de quão séria é esta gente que assumiu a diretoria da Gávea.
Não gosto da expressão "Isso é Flamengo", até porque eu não saberia lhes dizer o que é o 'isso', mas pensar grande, sonhar alto é o mínimo que se espera do Flamengo, clube com a maior torcida do país e que estava jogado às traças em termos de gestão esportiva nos últimos mandatos.
Que bom que isso mudou, que bom que pessoas sérias e competentes como Póvoa e Vido assumiram os esportes olímpicos do clube. Flamengo forte e com um modelo de gestão diferente são ótimos sinais e enchem a quem gosta de esporte de esperança. Que assim continuem.
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