O incrível Clippers e a evolução de Blake Griffin
Fábio Balassiano
18/03/2014 13h15
A grande estrela do time é Chris Paul, um dos melhores armadores da NBA na atualidade (o cara é realmente impressionante pois consegue ser rápido sem ser apressado, passador e ao mesmo tempo condutor e decisivo sem parecer fominha), o técnico Doc Rivers trouxe uma mentalidade mais coletiva ao time (a relação 0,63 assistência por chute convertido e os sete atletas com 9 ou mais pontos de média mostram isso), mas chama-me a atenção o desempenho de Blake Griffin neste campeonato.
Blake Griffin é o sexto maior cestinha da temporada (24,7 por jogo, 6,3 a mais que o obtido em 2012-2013), mantém o altíssimo percentual de conversão em seus arremessos (53,5%), tem apanhado mais rebotes (9,7 de média), mas traz alguns ingredientes diferentes para este campeonato.
Em relação ao passado, o ala-pivô tem arriscado 5% a mais dos arremessos de média distância (foto azul ao lado), deixando menos manjado o seu jogo ofensivo (25% de suas ações vêm de arremessos de fora do garrafão). Para se ter uma idéia, apenas 5,1 de seus 24,7 pontos saem pertinho, pertinho da cesta (20,8%). Antes, o índice beirava os 30% de sua pontuação total.
É com o amadurecimento e o crescimento no arsenal ofensivo de Blake Griffin que os Clippers esperam ir longe na pós-temporada que começa em cerca de um mês. Ele continua um dos favoritos a aparecer nos Top-10 semanais do NBA Action, mas o ala-pivô, dono de um potencial físico absurdo, ganhou armas importantes para derrotar grandes defesas. Com um arremesso de média distância cada vez mais confiável fica difícil marcá-lo.
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