Depois da Folia momesca, a quinta-feira reserva um jogaço pra ninguém botar defeito na NBA. A partir das 22h (o Canal Space exibe), San Antonio Spurs e Miami Heat reeditam, no Texas, a final da temporada passada. E reeditam em grande estilo: as duas franquias têm campanhas brilhantes, estão na vice-liderança de suas conferências e mostram que estão preparadas para os playoffs que chegarão em pouco mais de um mês.

O Spurs tem 44-16 (quatro vitórias seguidas e sete nos últimos oito anos), está colado no Oklahoma (uma derrota a menos) e apresenta o mesmo brilhante basquete dos anos mais recentes. Na terça-feira, em vitória contra o Cleveland, os texanos tiveram 39 assistências em 43 arremessos convertidos (índice altíssimo e que mostra quão bem o time roda a bola em quadra). No campeonato, são 24,8 assistências/jogo (segundo melhor do campeonato) e 0,65 assistência por arremesso convertido (espetacular média). Além disso, 88% dos 8,1 chutes de 3 feitos por jogo saem de assistências (outra prova de como os passes funcionam por lá). Com isso, o aproveitamento nas bolas longas está em 39,1%, o melhor da NBA. E para a alegria de quem irá assistir à partida de hoje Gregg Popovich não tem o calendário a atrapalhá-lo na hora da escalação (não precisa poupar ninguém – caso queira, claro).

Do outro lado está simplesmente o Miami Heat. LeBron James teve a partida de 61 pontos, os confrontos individuais diretos na quadra normalmente favorecem ao Heat contra o Spurs (principalmente quando Spoelstra abre quatro jogadores e coloca apenas Chris Bosh no pivô) e a turma da Flórida sabe quão importante é ter o mando de quadra contra o Indiana, que lidera o Leste e tem 29-4 em casa na temporada. O Miami tem surreais 56,4% nos arremessos de quadra (melhor marca da NBA) e erra muito pouco (apenas 12% de suas jogadas terminam sem arremesso à cesta), mais uma prova que o jogo de alta velocidade de Erik Spoelstra, um ótimo técnico, deu certo por lá.

Jogaço logo mais, hein! Quem será que vence?