Na NBA, lesões, lesões e mais lesões
Fábio Balassiano
02/01/2014 01h44
No último dia do ano passado foi a vez de Al Horford. Melhor jogador do surpreendente Atlanta Hawks (18-14) com 18,6 pontos e 8,4 rebotes, o dominicano ficará de fora do restante da temporada devido a lesão no músculo peitoral direito. Antes dele, o pobre Nets perdera Brook Lopez devido a uma contusão no pé.
Esta tem sido uma grande tendência nesta temporada 2013/2014 da NBA. Kobe Bryant (foto à esquerda) começou o campeonato machucado, jogou algumas partidas e voltou a se lesionar (volta em fevereiro). Derrick Rose a mesmíssima coisa (estava machucado, atuou e se machucou de novo – deve voltar só para 2014/2015). Steve Nash nem sabe se volta. Deron Williams, Paul Pierce, Andrei Kirilenko, Steve Blake, Luol Deng, Danny Granger, Tyson Chandler e uma pancada de jogadores que se for listar aqui não termino o post até dezembro de 2014…
O jogo mudou, está mais intenso, mais físico, mais pegado, mais recheado de contato e com isso as lesões vêm com uma frequência maior, mais assustadora – e de forma mais grave. A melhor liga de basquete não deve rever isso tão cedo, pois ainda não há grita a respeito do assunto, e enquanto isso não acontecer ela não poderá reclamar de quatro coisas: 1) Quando técnicos, como fez Gregg Popovich na temporada passada, pouparem seus atletas para evitar desgaste e/ou lesões; 2) Quando as maiores estrelas do certame se machucarem com gravidade e de forma seguida; 3) Quando, na fase mais bacana do campeonato, os playoffs, os maiores craques não estiverem em quadra devido à extenuante fase regular; e 4) Quando nem sempre o melhor, mas sim o mais saudável, time ganhar o troféu de campeão.
Concordam comigo?
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