A não ser que tenha viajado, nesta altura dos acontecimentos você já sabe que Derrick Rose se machucou de novo e terá que passar por cirurgia (abatidos, seus companheiros foram surrados ontem pelos Clippers por 121-82 sem esboçar reação alguma). Ninguém consegue precisar o tempo de recuperação (3, 4 ou 5 meses), e a dúvida que fica no ar agora é: o que o Chicago Bulls deve fazer com o seu camisa um neste momento?

A opção mais óbvia é: seja com 3 ou 5 meses, Derrick Rose tem tempo para voltar ainda nesta temporada (ou nos playoffs ou perto dele). Russell Westbrook sofreu a mesma lesão, se recuperou e mantém o mesmo estilo arrojado de jogar. Rose virá de uma segunda operação, mas se a questão realmente é tempo, bem, isso ele terá de sobra se quiser voltar ainda neste campeonato.

Tem uma outra, que talvez seja a mais recomendável: dar tempo para Rose se recuperar e colocá-lo em quadra apenas na temporada 2014/2015. Muita gente vai gritar, mas está claro que é um caso especial, um caso muito diferente do que se passa normalmente. O craque do Bulls passará pela segunda operação no joelho em menos de dois anos e pode ser que um tempo maior para que ele ganhe massa muscular, confiança e força nos joelhos seja bem prudente neste momento.

A mais radical, neste momento, seria a diretoria do Chicago jogar tudo pro alto (este campeonato, leia-se) e partir para uma renovação do elenco. Luol Deng será agente-livre no final desta temporada, e se quiser os Bulls ainda conseguem trocá-lo por uma escolha em Draft ou por um arremessador um pouco mais confiável (grande deficiência da equipe atualmente). Carlos Boozer é bom, mas ganha uma baba e pode ser que uma escolha seja conseguida, abrindo espaço na folha e na rotação para Taj Gibson e Nikola Mirotic, jogador do Real Madrid cujos direitos pertencem a franquia de Illinois.

Se eu pudesse apostar no que a conservadora diretoria do Chicago fará, colocaria minhas fichas na manutenção do elenco e na volta de Rose para a próxima temporada (a opção dois). Seria, também, a que eu humildemente faria. E você, estimado leitor, faria neste momento se fosse dirigente do Chicago? Comente!