O Bom Senso F.C. e o basquete brasileiro
Fábio Balassiano
14/11/2013 01h05
E aí fiquei pensando em como seria bacana se no basquete houvesse um mínimo deste senso crítico, um pouco da atitude apresentada pelos caras do futebol nesta quarta-feira. A Associação de Jogadores, presidida por Guilherme Giovannoni (foto à esquerda) existe, sim, entrou com um protesto contra o Espéria (peixe pequeno…), mas até agora não fez nada (insisto nisso) contra os salários atrasados de Flamengo e Suzano (para ficar em dois exemplos). Isso, claro, sem falar sobre a deprimente administração da CBB – algo que decidida e infelizmente nenhum deles quererá mexer por medo de retaliações maiores (tipo jogar na seleção brasileira…).
E o que fez a Associação em relação a isso? Nada, absolutamente nada. Soltar release, com declarações bem redondas, não ajuda, não resolve absolutamente nada. É bonito, mas na prática não ajuda ou soluciona absolutamente nada – e mostra um lado fisiológico da entidade que é bem feio, diga-se de passagem. Os dirigentes devem olhar, suspirar e seguir suas vidas. Agora vejam que absurdo: a Liga Nacional, que deveria ser o produto premium do país, começará com três times jogando com suas equipes juvenis (ou algo assim), e isso não pode ser normal. O (repetindo) produto, que deveria ser bem cuidado, é visto como algo superfluo, acessório. E sua mão-de-obra, os atletas, como sempre fica de lado, a margem de toda discussão. Por quê? Sinceramente não sei, mas é bem triste ver uma atitude tão passiva, não?
Em terra de gigante, o silêncio mostra o tamanho da atitude. Ou da falta dela.
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