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Para o Lakers, mais uma temporada de Mike D'Antoni e consequente sofrimento

Fábio Balassiano

28/10/2013 15h30

Sei que a torcida do Los Angeles Lakers no Brasil é imensa, e gostaria muito de, para ela, começar o post dizendo que esta temporada o time vai sair do buraco. Mas não, não seria verdade. Não acho que será um mico retumbante como muita gente está pintando (a ESPN colocou os angelinos na posição 12 do Oeste), creio até que a vaga no playoff venha, mas qualquer coisa além de um sétimo ou oitavo lugar no mata-mata é um devaneio.

Kobe Bryant ainda está machucado e não sabe exatamente quando volta (acredito que pouco antes do Natal seja um bom chute – mas é só um chute mesmo), o elenco segue totalmente desbalanceado, os reforços que vieram não empolgam nem a Jack Nicholson (Xavier Henry, Jordan Farmar, Chris Kaman, Wes Johnson, Shawne Williams e Nick Young) e o técnico segue sendo Mike D'Antoni – esta é, sem dúvida, a pior notícia para os angelinos.

Sem mudar absolutamente seu estilo de jogo acelerado no ataque mesmo com um elenco lento (o armador titular tem 40 anos…) e tenebroso na defesa (média de 99,9 pontos tomados na pré-temporada), D'Antoni, que estava dando mais foco ao setor defensivo nos treinamentos, disse recentemente em coletiva em Los Angeles: "Continuaremos correndo. Menos, mas continuaremos correndo". Não foi surpresa, porque nas três franquias recentes que dirigiu (Suns, Knicks e Lakers) ele usou o mesmo expediente – sem olhar para o elenco e descobrir se poderia, ou não, manter a sua filosofia preferida. Sobre a marcação, não é preciso falar muito além do que se nota aqui: os adversários conseguiram chutar 43,5% e conseguiram 25 assistências por jogo contra a peneira que é o setor defensivo dos Lakers desde que por lá chegou o atual treinador (e pensar que a diretoria preferiu Mike a Phil Jackson no começo do campeonato passado…).

Para piorar, as bolas de três pontos seguem sem cair (Nick Young, Wes Johnson e Jodie Meeks, que deveriam ser os especialistas na função, não conseguiram passar dos 36% de aproveitamento nos amistosos – Xavier Henry foi a grata surpresa no quesito, com ótimos 54,5% de longe), Steve Blake, que inacreditavelmente recebeu mais tempo de quadra que Jordan Farmar nos amistosos, continua em sua constante-fase-terrível (30% nos arremessos de quadra) e Chris Kaman parece bem pesado.

Não dá pra dizer que um time que conta com Kobe Bryant, Pau Gasol (mais rápido e com mais "fome") e Steve Nash possui boas chances de ser um fracasso retumbante na temporada que começa amanhã (embora Mike D'Antoni faça de tudo para parecer que sim). Não acho que será, de verdade mesmo, mas que esse time do Lakers é bem fraco, isso é.

Será mais um campeonato de sofrimento intenso, na minha opinião. Concorda comigo? Comente!

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