Em renovação, não dá pra esperar muito do Boston Celtics nesta temporada
Fábio Balassiano
27/10/2013 02h05
O Celtics buscou um técnico universitário (Brad Stevens, na foto ao lado) para um time com perfil universitário (daqueles que precisam aprender muito), vai limpar, aos poucos, a sua folha salarial (os US$ 82 milhões deste campeonato se transformam em US$ 46 mi para 2014/2015) e pretende apostar em jovens via Draft ou da Europa (caso do brasileiro Vitor Faverani – na foto à direita).
Rajon Rondo ainda não tem previsão de volta, e os verdes estão fazendo o que todo time novo deve fazer em uma pré-temporada: testando. Dez jogadores começaram jogando os amistosos, e as cartas têm sido distribuídas por Avery Bradley, Jordan Crawford e Courtney Lee (nenhum dos três é armador de ofício, sabemos). Mesmo assim o time tem conseguido mostrar o basquete coletivo tão pedido e desejado por Stevens desde que ele se apresentou por lá. Dos 34 arremessos convertidos por partida (média de 94,3 pontos por jogo), 21 vieram através de assistências. Todos, aliás, devem ter boas doses de tempo de quadra e estão loucos para aproveitar a chance que lhes apareceu.
Não é o cenário que o torcedor do time com o maior número de títulos da NBA esperava e nem merece, mas, como diz um amigo, é o que tem pra hoje. A opção de Danny Ainge, corajosa, foi renovar, reconstruir. Que os Celtics tenham paciência para um processo que não é rápido.
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