Uma aula da NBA sobre como produzir um evento
Fábio Balassiano
15/10/2013 00h59
Em primeiro lugar vale citar as inúmeras atividades pré-jogo que os atletas da NBA participaram, envolvendo a população local e fazendo com que a partida fosse comentada por todos na cidade. Visita ao Aterro do Flamengo, Complexo do Alemão, Maracanã, lojas de artigos esportivos, café da manhã com fãs, sessão de fotos com torcedores e muito mais.
Além disso, dentro do ginásio foi um espetáculo de primeiríssima grandeza. Havia um DJ durante a partida, as luzes foram trocadas (ficou, como disse um amigo, no "padrão NBA", numa alusão ao tão decantado "padrão FIFA" que impera em tudo por aqui há dois anos) e inúmeras atrações para os torcedores que compareceram à HSBC no sábado (em cada intervalo tinha uma novidade – e todos os patrocinadores saíram satisfeitos, pois cada gincana era ligada a uma das marcas associadas ao jogo). O animador era bacana, pra cima e também contribuiu para o espetáculo. Isso, claro, sem falar nos mascotes das duas equipes (Benny the Bull é completamente pirado e engraçadíssimo…).
O caminho é longo, mas o Brasil precisa caminhar para transformar um simples jogo em um evento memorável. Demanda tempo, criatividade e investimento, mas o resultado é sempre satisfatório – para torcedores (clientes) e organizadores.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.