As lições da França, campeã europeia masculina pela primeira vez
Fábio Balassiano
24/09/2013 02h44
O sucesso francês não parou no feminino. Demorou um pouco, mas os rapazes chegaram lá no fim de semana passado na Esvolênia, quando conquistaram o inédito título europeu com exibições de gala de Tony Parker (foto à direita) e Nicolas Batum (os dois, que jogam na NBA, não titubearam mais uma vez e foram lá representar o país – só dizendo…). O time já havia batido na trave em 2005 (bronze), no de 2011 (prata) e até mesmo na Olimpíada de Londres, quando fazia brilhante campanha até tombar pra Espanha, carrasco de muitos anos que foi abatida no Eurobasket esloveno.
A França é um país de 65 milhões de habitantes (um terço do Brasil, praticamente), mas que dá algumas grandes lições ao se colocar entre os grandes países de basquete no mundo (atualmente não é exagero dizer que, depois dos Estados Unidos, temos Espanha e França devido aos últimos resultados internacionais). Foi competente e séria ao plantar, persistente pra esperar a colheita e inteligente ao desenvolver gerações que pareciam fadadas ao fracasso.
Não que a Confederação Brasileira vá aprender esta lição (não vai), mas que é uma bela história de planejamento e persistência, isso é.
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