A derrota do Brasil e o decisivo jogo contra o Canadá
Fábio Balassiano
31/08/2013 00h13
Sobre o jogo em si, não há muito o que comentar. Sem surpresa alguma (ou seja, não havia coelhos guardados, como alguns diziam…), a seleção apresentou exatamente o que havia mostrado nos amistosos: irregularidade (depois de um ótimo terceiro período, apagão de cinco minutos no último quarto que custou a vitória…), falta de confiança pra decidir (36% nos arremessos de quadra; 24% nas bolas de fora), problemas no garrafão (Rafael Hettsheimeir está sem ritmo de jogo, JP Batista não está bem, Caio Torres tem problemas de contusão e de balança e Cristiano Felício não atuou) e um Marcelinho Huertas (foto à esquerda) que cada vez mais perde a mão entre o que é liderar com pontos (16 ontem) e o que é liderar envolvendo seus companheiros. Mais do mesmo, portanto. Além disso, me chamou atenção que Rafael Luz e Raulzinho sequer tenham entrado. Por fim, uma pergunta: por que Magnano deixou Caio Torres tanto tempo em quadra, a ponto de ser surrado por Daniel Santiago (com 174 anos…) e Balkman?
Precisa jogar como um time pra conseguir isso, porém, e melhor teste para nervos do que este de domingo (12h30 de Brasília) eu não creio que haverá. O Brasil enfrentará um adversário que, se não é um primor técnico, ao menos é bem organizado por Jay Triano e que conta com bons valores.
Ainda acho que a classificação virá sem grandes problemas, mas é bom não bobear e bater os canadenses pra evitar sofrimento até o fim. Na segunda rodada, um jogo decisivo. Este é o cenário para o time de Rubén Magnano.
Viu o jogo ontem? Foi mal o time brasileiro, não? E amanhã, será que ganha do Canadá? Comente!
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