Com ou sem estrelas, a constatação clara da seleção masculina: o trabalho de Magnano segue fantástico
Fábio Balassiano
05/08/2013 11h10
E muito, muito mais impressionante do que as duas boas vitórias que vieram no fim de semana (nesta semana haverá três compromissos no Brasil – quarta-feira em São Carlos contra o Uruguai e depois o Super 4 de Anápolis) é verificar que com ou sem estrelas o trabalho de Rubén Magnano (foto à esquerda) a frente da seleção brasileira segue sendo excepcional.
Poderia citar números do Super 4 aqui, mas nem creio que seja necessário. É só olhar como funcionam jogadores que tresloucadamente chutam de três de qualquer maneira em solo nacional com treinadores daqui e o comportamento deles quando vestem a camisa da seleção – chega a ser engraçada a consciência de basquete que é "criada", ou lembrada, tão rapidamente por rapazes que são chamados de compulsivos em sete, oito meses do ano e, agora, conseguimos enxergar leitura de jogo onde achávamos não existir.
É óbvio que com Anderson, Splitter, Leandrinho e Nenê a qualidade de qualquer seleção do mundo aumentaria – e pode ser que isso aconteça no Mundial de 2014. Mas, independente disso, a qualidade do trabalho de Magnano merece ser muito aplaudida desde que ele assumiu o comando do time às vésperas do Mundial de 2010, causando uma verdadeira transformação no basquete da seleção que teimava em jogar um basquete que, em âmbito internacional, não existe mais há 15 anos.
O título da Copa América me parece palpável, mas já dá pra sonhar com algo maior no Mundial do próximo ano. Seria um prêmio a estes atletas (Alex, Giovannoni, Splitter, Huertas etc.) que há tantos anos ralam na seleção e principalmente uma reverência a Magnano, craque das pranchetas.
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