Na semana passada, o Los Angeles Lakers decidiu usar a cláusula de anistia para tirar o polpudo salário de US$ 7,7 milhões de Ron Artest (Metta World Peace), deixando o tresloucado ala oficialmente como agente-livre na noite de ontem, já que nenhuma equipe o recrutou neste período.

Com isso, inúmeros clubes já parecem se interessar pelo jogador de 33 anos que parecia mais interessado em aparecer nas redes sociais com suas loucuras do que em ajudar sua equipe em quadra. Mas, é bom dizer, o agora magoadíssimo com a demissão angelina Artest diz em um dia que não pensa em atuar mais na NBA e no outro que adoraria se juntar ao rival Clippers (está óbvio que, dentro de seu orgulho de cara mais maluco de toda NBA, ele jamais imaginou que, poxa vida, alguém fosse mandá-lo pra rua, né).

E quem é o o primeiro na lista dos pretendentes que querem Artest? Lógico, o New York Knicks, que quer todo mundo disponível no mercado e teria US$ 1,7 milhões a oferecê-lo. Depois de renovar com Pablo Prigioni e JR Smith, os Knicks fecharam com Andrea Bargnani e sabem que precisam de alguém para defender. Talvez por isso é que o nome do polêmico ala interesse.

E de verdade eu não acho de todo ruim, não. Em termos comportamentais, Artest/World Peace é uma tragédia e eu não colocaria um centavo para uma contratação assim caso ele fosse uma peça fundamental para o desenrolar da temporada de uma franquia. Mas com um contrato mínimo e uma função muito bem definida (marcar quem tiver pela frente e nada mais), talvez valha com aquela condição básica explicada desde a entrevista – "Fez besteira, é rua".

Está bem claro pra todo mundo que o elenco de Nova Iorque é bom, bom demais. Mas também está cristalino que precisa de alguém mais além de Tyson Chandler e Iman Shumpert para marcar. Caso consiga Artest, o time ganha em profundidade de elenco e em boas opções de defesa. Talvez valha correr esse risco.

Concorda comigo?