Após segundo título seguido, a pergunta: estamos vendo a dinastia do Miami Heat na NBA?
Fábio Balassiano
21/06/2013 15h30
Um ano se passou, Russell Westbrook se machucou e o Thunder ficou pelo caminho, mas o Miami se manteve firme, ficou ainda mais forte e chegou à decisão de novo. No terceiro ano do Big 3 (Chris Bosh, LeBron James e Dwyane Wade), três finais seguidas e dois títulos. O MVP é LeBron, claro, mas o mérito disso tudo, também, é de Pat Riley, que acabou montando a equipe que poderá se tornar uma das mais vitoriosas da história da NBA.
Pat Riley sabia estava trazendo o melhor jogador do mundo para jogar ao lado de Dwyane Wade, um baita jogador, e de Chris Bosh, outro ala-pivô fenomenal. Aproveitou para, no primeiro ano, cercar o trio com ótimos jogadores. Melhorou no segundo, e foi campeão. Neste, trouxe Ray Allen, Chris Andersen e Rashard Lewis para formar um dos melhores elencos que a NBA já viu, deixando LeBron ainda mais tranquilo para armar e decidir quando preciso. A "graça" do Heat nesta temporada era justamente essa: mesmo com o melhor jogador do mundo em quadra, todo mundo ali podia decidir a partida com um arremesso (Battier, Allen, Cole, Miller, Chalmers etc.), toco (Andersen, Bosh ou Haslem) ou roubo de bola.
Ou seja: tirando Chris Andersen, que assinou contrato no meio da temporada, o núcleo que conquistou o bicampeonato da NBA ontem estará todo lá para defender o caneco e tentar o tricampeonato. Na apresentação do Big 3, LeBron James disse a seguinte frase: "Vim para cá pra ganhar títulos. Não um. Não dois. Não três…". Parecia arrogante três anos atrás, não? Hoje não parece tão irreal assim…
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