Melhor jogador do time campeão das Américas, Rafael Mineiro merece chance na seleção
Fábio Balassiano
14/04/2013 13h20
Veio o NBB, os jogos mais difíceis contra times como Flamengo, Brasília, Uberlândia, entre outros, e o que fez o rapaz? Manteve as médias (13,9 pontos, 5,1 rebotes, 59,6% nos tiros de dois) e se tornou o principal jogador do time que conquistou a Liga das Américas na noite de sexta-feira (ontem o time perdeu de Brasília por 85-81 em jogo que serviu apenas para cumprir tabela). Na competição internacional Mineiro saiu-se com 15,4 pontos, 7,6 rebotes e 57,4% nos chutes de dois pontos. Abaixo mostro como foi a evolução do jovem de Uberaba (24 anos, 2,08m) desde o primeiro NBB.
E o que isso tudo quer dizer, gente? Que aquele menino que fez parte do time que foi ao Mundial Sub-19 da Sérvia (na campanha que levou o país ao quarto lugar, ele teve 7,6 pontos e 4,2 rebotes) evoluiu, cresceu, está pronto para desafios maiores. Coadjuvante do time comandado por José Neto e que tinha como protagonistas Paulão Prestes (hoje em Brasília) e Betinho (Minas), Rafael Mineiro assume papel de protagonista em um dos times mais consistentes dos últimos anos (vice na Sul-Americana, Liga das Américas e Interligas há um ano, título na Liga das Américas agora e duas semifinais seguidas do NBB).
Rafael Mineiro é a melhor novidade em um NBB com figurinhas repetidas e poucas surpresas. Consolidado como um dos melhores jogadores do país, chegou a hora de vê-lo na seleção adulta ao menos treinando com Rubén Magnano no time nacional que vai disputar a Copa América neste ano. Anderson Varejão, lesionado, não vem. Nenê é Nenê e a gente sabe que a incógnita existe. Não seria, portanto, loucura pensar no ala-pivô do Pinheiros na equipe de Magnano para a primeira competição deste novo ciclo olímpico.
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