No começo da Liga de Basquete feminino, conheça as dez melhores jogadoras do torneio
Fábio Balassiano
19/01/2013 03h28
1) Érika (Sport-PE) – Se Érika de Souza (foto à esquerda) faz estrago no basquete mundial, que dirá aqui, onde o nível técnico é bem ruim. Forte, alta, técnica e com uma disposição de dar gosto, a pivô (certamente entre as três melhores do planeta na atualidade) tem tudo pra ajudar o Sport-PE a chegar à decisão da LBF. Pode se tornar ídolo de um clube de massa e receber o carinho que merece do povo.
2) Iziane (Maranhão) – Goste-se ou não dela, é indiscutível o talento desta moça em uma quadra de basquete. Ídolo em sua São Luís local, ela recebeu reforços no Maranhão Basquete e não jogará tão sobrecarregada. Poderá, enfim, conquistar um título nacional como protagonista e tentar mudar um pouco sua imagem.
3) Clarissa (Americana) – Longe de ser um primor físico e técnico, a ex-jogadora da Mangueira (Rio de Janeiro) esbanja raça e posicionamento para os rebotes, compensando, assim, sua altura e sua falta de fundamentos mais apurados. Provou que pode ser útil também a seleção brasileira, e é fundamental no time de Americana, o atual campeão.
5) Ariadna (São José) – Se seu comprometimento tático deixa a desejar, seu arsenal ofensivo encanta pacas. Gosto muito de vê-la jogar (está entre minhas preferidas, sem dúvida alguma) e ela terá que jogar muito basquete pra tentar colocar o bom time de São José nas finais da LBF. Se conseguir "domar" seu instinto assassino no ataque, tem tudo pra ganhar o troféu de melhor jogadora da competição.
6) Karla (Americana) – Karla foi um dos melhores nomes da seleção brasileira na pífia Olimpíada de Londres no ano passado, e tem tomado de assalto o basquete nacional há algum tempo. É uma arremessadora voraz, chuta demais até, mas aqui no Brasil ela sobra há, sei lá, uns cinco, seis anos. É a grande responsável por todos os títulos de Americana recentemente.
7) Micaela (Santo André) – Com metade do potencial físico de quando surgiu, Micaela não tem mais aquela explosão, aquela velocidade de dez anos atrás (natural, não?). Mas em um ambiente de pobreza técnica ela ainda se destaca, disso não tenho dúvida. Em um renovado e não tão forte time de Santo André, ela será a responsável por pontuar e liderar a equipe na competição.
8) Franciele (Sport) – Estou muito curioso para ver Franciele atuar pela primeira vez em um Nacional de Basquete aqui no país. Revelada por Jundiaí, ela saiu pra Espanha, rodou por lá e acabou voltando para o Brasil nessa temporada. Andou muito inconstante na seleção, não evoluiu o que se esperava dela quando surgiu em 2007 no Pré-Olímpico, mas é dona de uma impulsão fenomenal, razoável técnica e bom jogo físico perto da cesta. É um nome pra se acompanhar de perto.
9) Chuca (Maranhão) – Chuca está longe de estar entre as minhas atletas favoritas, mas é inegável que ela tem importância grande no cenário nacional. Depois de quase uma década em Ourinhos conquistando tudo, ela foi buscar novos ares no Maranhão Basquete, onde formará com Iziane uma dupla de alas que dará bastante trabalho – ao técnico Betinho e aos adversários…
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