Correspondente BNC: conheça o jovem Gui Deodato, atlético e talentoso ala de Bauru
Fábio Balassiano
17/01/2013 15h00
Por Rafael Placce, direto de Bauru (SP)
Rafael Placce: Fale um pouco da sua formação no basquete. Como você começou?
Gui Deodato: Eu comecei nas categorias de base do Luso, aqui em Bauru. Meus pais me incentivavam muito, principalmente minha mãe. Joguei até o infantil. Como no meu ano de infanto-juvenil não tinha time em Bauru, tive que parar. Fiquei jogando, em 2007, apenas por diversão e esperando poder fazer teste em algum time no final do ano. Em 2008 o Guerrinha voltou pra Bauru com o time o time adulto, mas eles precisavam de um time de base federado. Deu certo porque montaram justamente o cadete, a minha categoria. E eu não só fui aprovado no cadete, como o Guerrinha me disse que eu iria ser usado no time principal.
GD: De imediato eu venho trabalhando bastante no meu passe. Acho que é uma coisa que preciso melhorar. Além disso, cito a minha infiltração. Admiro jogadores versáteis, que podem fazer um pouco de tudo.
RP: Eu vejo o Guerrinha, nos tempos técnicos e nos treinos, insistindo bastante com você nesse lance da infiltração. Muita gente acha que esse é o fundamento que falta pra você subir um patamar. Você concorda?
GD: Os jogos tão mostrando isso, né. Acho que eu estou batendo mais pra dentro, melhorando meus "dois pontos". Não que minhas bolas de três estivessem atrapalhando o time, mas a ausência das bolas de dois, estava. Acho que estou melhorando nisso, e o Guerrinha me deu parabéns por estar trabalhando duro nisso.
GD: Fiquei muito feliz pela oportunidade. Como jogador que eles observavam para o futuro, não tive muita pressão de jogar muito tempo. Sobre o Magnano, ele sabe muito de basquete, merece todo respeito pelo o que está fazendo pelo basquete brasileiro, mas também acho que o Guerrinha e o Hudson (assistente do adulto e técnico do time da LDB) sabem muito e a gente tem que valorizar isso também.
RP: Eu já vi entrevistas suas dizendo que seus ídolos na vida não são jogadores de basquete, mas teve algum no qual você se espelhou?
GD: Eu cresci vendo o Tilibra/Copimax jogar, então esses eram meus ídolos. Aquele time campeão de brasileiro (2002), com Leandrinho e Vanderlei e o campeão paulista (1999), que tinha o Maury eram ótimos. Tentava copiar esses caras.
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