Duas temporadas depois de decisão, Dallas e Miami jogam hoje em momentos distintos
Fábio Balassiano
02/01/2013 11h33
No ano seguinte, LeBron James conquistou o seu sonhado título com o Miami, amadureceu horrores (não parece mais a criança que, ao lado de Dwyane Wade, brincou com a gripe de Nowitzki) e neste ano tem jogado uma barbaridade (já são 29 jogos seguidos com 20 ou mais pontos, maior sequência dos últimos 20 anos na NBA, e uma média que beira o triplo-duplo com 26,3 pontos, sete assistências e 8,4 rebotes). Se isso já é muito, imagina um elenco que já era forte, há dois anos, com Ray Allen e Rashard Lewis vindo do banco de reservas. Este é o Miami Heat de 2012-2013, com 21-8 (sete vitórias nos últimos dez jogos e líder no Leste).
Do outro lado estará um Dallas Mavericks cada vez mais em reconstrução e em baixa. Com 13-19 e seis derrotas nos últimos sete jogos (a única vitória veio ontem, na capital dos EUA, contra o Washington por 103-94), os texanos tiveram a volta do craque Dirk Nowitzki há quatro jogos, mas o resultado em quadra ainda não tem sido visto (desde que o alemão voltou, a diferença média nas derrotas foi de incríveis 22,5 pontos e em todos com 105 ou mais pontos sofridos). Os Mavs tentaram, é verdade, reforçar o time com OJ Mayo, Elton Brand, Derek Fisher (que já se foi) e Chris Kaman, mas parece muito claro que Mark Cuban precisa mesmo é abrir o cofre no final desta temporada para fazer dos últimos anos de Dirk na NBA (o cara já tem 34 anos) algo menos sofrido.
Pouco tempo passou, mas os cenários são bem diferentes para os dois últimos campeões da NBA. Em quadra a partir das 22h30 desta quarta-feira (de Brasília). Embora a lógica não seja muito amiga do esporte, é bem improvável que Nowitzki consiga ajudar os Mavs a bater os Heat nesta noite. Alguém não aposta na vitória do Miami na noite de hoje?
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