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A difícil situação do craque Luis Scola no Phoenix Suns - vale a pena pedir pra sair?

Fábio Balassiano

03/12/2012 15h30

No dia 16 de novembro, Luis Scola (foto à direita) anotou 18 pontos e apanhou quatro rebotes na derrota do seu time, o Phoenix Suns, para o Los Angeles Lakers na Califórnia. Ele não sabia, mas ali seria seu último jogo como titular. Naquela noite, Alvin Gentry, o técnico do time, decidiu que Markieff Morris seria o ala-pivô da franquia a iniciar as partidas.

E aí obviamente os números de Scola, craque de bola e reconhecido pelo mundo todo como um dos melhores dos últimos cinco, dez anos, despencaram. Nos seis jogos vindo do banco, o campeão olímpico em 2004 tem 9,5 pontos e 4,2 rebotes em 22,2 minutos. Pouco, não?

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No total da temporada, 12,7 pontos e 6,7 rebotes, estatísticas que são maiores apenas que as da temporada de estreia dele na liga há cinco anos pelo Houston Rockets. Os texanos, é sempre bom lembrar, que no campeonato passado tentaram trocá-lo naquela transferência frustrada de Chris Paul aos Lakers e que neste ano o anistiou para (em vão) tentar contratar Dwight Howard (coincidência ou não, foi justamente depois de marcar D12 que o argentino foi pro banco).

Aos 32 anos, Scola sabe que não tem muito tempo a perder. Jogando, ele até tinha a desculpa de se desenvolver ainda mais, tentar ser um All-Star na liga como quase foi há duas temporadas, quando teve 18,3 pontos e 8,2 rebotes pelo Houston, ganhar reconhecimento nos Estados Unidos. Mas ser reserva de um time que não chegará muito longe e está em fase de reestruturação como é este Phoenix Suns? Não acredito que seja uma boa ideia – e nem creio que ele, tão lúcido e inteligente, creia.

O argentino tem mais dois anos de contrato, e nem ganha tanto assim (faz US$ 4,5 milhões por temporada). Poderia muito bem ser envolvido em uma troca e parar em um time que precise de um pivô com técnica e com ótimo chute (nos Lakers ou no Cleveland, formando garrafão com Varejão, ele cairia muito bem, por sinal). Caso queira mudar realmente de ares, voltar à Europa não seria uma má ideia.

Resta saber se ele terá paciência para esperar, como tem Carlos Delfino nos últimos anos rodando de time em time, ou se chutará o balde e rumará para algum lugar que o queira em quadra, jogando, mostrando o talento que todos sabemos que ele tem – tal qual fez seu compatriota Andres Nocioni.

Alguém se arrisca a dizer qual será o futuro deste craque chamado Luis Scola? Comentários na caixinha!

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