A difícil situação do craque Luis Scola no Phoenix Suns - vale a pena pedir pra sair?
Fábio Balassiano
03/12/2012 15h30
E aí obviamente os números de Scola, craque de bola e reconhecido pelo mundo todo como um dos melhores dos últimos cinco, dez anos, despencaram. Nos seis jogos vindo do banco, o campeão olímpico em 2004 tem 9,5 pontos e 4,2 rebotes em 22,2 minutos. Pouco, não?
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No total da temporada, 12,7 pontos e 6,7 rebotes, estatísticas que são maiores apenas que as da temporada de estreia dele na liga há cinco anos pelo Houston Rockets. Os texanos, é sempre bom lembrar, que no campeonato passado tentaram trocá-lo naquela transferência frustrada de Chris Paul aos Lakers e que neste ano o anistiou para (em vão) tentar contratar Dwight Howard (coincidência ou não, foi justamente depois de marcar D12 que o argentino foi pro banco).
Aos 32 anos, Scola sabe que não tem muito tempo a perder. Jogando, ele até tinha a desculpa de se desenvolver ainda mais, tentar ser um All-Star na liga como quase foi há duas temporadas, quando teve 18,3 pontos e 8,2 rebotes pelo Houston, ganhar reconhecimento nos Estados Unidos. Mas ser reserva de um time que não chegará muito longe e está em fase de reestruturação como é este Phoenix Suns? Não acredito que seja uma boa ideia – e nem creio que ele, tão lúcido e inteligente, creia.
Resta saber se ele terá paciência para esperar, como tem Carlos Delfino nos últimos anos rodando de time em time, ou se chutará o balde e rumará para algum lugar que o queira em quadra, jogando, mostrando o talento que todos sabemos que ele tem – tal qual fez seu compatriota Andres Nocioni.
Alguém se arrisca a dizer qual será o futuro deste craque chamado Luis Scola? Comentários na caixinha!
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