Em duelo de estilos, Miami recebe San Antonio em jogaço desta quinta-feira na NBA
Fábio Balassiano
29/11/2012 11h40
De um lado estará o Miami, que tem jogado sem pivô fixo (LeBron James virou ala-pivô e Chris Bosh, pivô), usa e abusa da individualidade de seus atletas (que, é bom dizer, são muito acima da média mesmo). Joga em altíssima velocidade (são 112 posses de bola por jogo, recorde na atual temporada da NBA), pontua demais em contra-ataque (dos 104,7 por noite, 23,4 vêm desta maneira) e deixa que LeBron, o melhor jogador da atualidade, decida o que quer fazer no ataque. Não é recomendável, não é a essência do basquete, mas dado certo – são duas finais seguidas e um título. É o mais difícil teste dos atuais campeões até aqui, e depois disso serão nove dos próximos 11 jogos em casa.
Do outro lado da quadra, ou da moeda, estará o time mais cerebral, aquele que parece possuir todos os jogadores com um QI de basquete acima, bem acima da média. O San Antonio Spurs joga o melhor basquete da NBA há dois anos, e se não tem conseguido voltar às finais, azar das finais da liga. O trio formado por Tony Parker, Tim Duncan e Manu Ginóbili está em fim de carreira, mas possui ótimos coadjuvantes que mantêm o alto nível de campanhas. É, disparadamente, a equipe que mais gosto de ver jogar em toda a NBA.
Quem será que vence logo mais? Promessa de jogão, hein!
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