O Flamengo fez o que se esperava dele na primeira fase da Liga Sul-Americana. Enfrentou o Maccabi, do Uruguai, e o Deportes Castro, do Chile, e bateu os dois fracos adversários por 75-67 (com sustos) e 101-72, respectivamente. Garantiu a classificação para a segunda fase, e faz hoje, às 22h30, o jogo mais esperado contra o Peñarol, de Mar del Plata.

É o jogo mais esperado não só por valer a primeira posição da chave, mas principalmente para sabermos em que patamar o Flamengo encontra-se e onde poderá chegar na temporada. Tudo bem que o NBB ainda não começou e que a Liga Argentina já abriu os trabalhos há quase um mês, mas em termos de elenco, Peñarol e Flamengo se equivalem muito, muito mesmo. São dois ótimos times, e estou curioso para saber o que reservará Sérgio Hernandez, técnico hermano dos platenses, para José Neto, comandante rubro-negro.

Aqui, aliás, cabe uma observação: em dois duelos da Liga Sul-Americana entre brasileiros e argentinos, nenhuma vitória brasileira. O Pinheiros perdeu do Obras por 88-81 e Brasília, mesmo em casa, não conseguiu passar pelo modesto Regatas, de Corrientes (revés de 93-91). Acho que está claro que há algum problema tático/psicológico, não? Vamos ver quando os clubes daqui abrirão o olho para a (péssima) qualidade técnica/tática que está sendo apresentada nas pelejas. Ainda dá tempo de aprender e mudar os conceitos do jogo.

Se tiver a mesma irregularidade da estreia contra o Maccabi, certamente o resultado final não será dos mais agradáveis, não. Se conseguir jogar com consistência e municiando o garrafão (algo raro até então), terá boas chances. O que será do Flamengo logo mais? Comentem!