Sinal dos tempos: pra pagar dívidas, torcida e jogadora Natália vendem rifa em Catanduva
Fábio Balassiano
22/10/2012 15h47
Nada contra a iniciativa (muito pelo contrário – torcedores e a própria Natália devem ser aplaudidos pela força de vontade), mas a situação de Catanduva mostra a quantas anda o basquete feminino deste país. Sem grana, às moscas, sem ideias e tentando se equilibrar da maneira que ainda consegue.
E o que faz a Confederação Brasileira em relação a massificação da modalidade? Nada. O que faz a Confederação Brasileira para tentar "salvar" os clubes que ainda tentam fazer basquete feminino de alto nível? Nada. O que faz Hortência, diretora de seleções da Confederação Brasileira? Nada.
Assim vivemos. Em um sistema retrógrado em termos de gestão, com equipes fechando as portas ano após ano (além de Catanduva, Araçatuba também não disputou o Paulista e tem sua situação para a próxima LBF ainda indefinida). Em 2012, ainda vemos times vendendo rifa pra fechar as contas. Será que um dia haverá mudança? Sinceramente começo a desconfiar, com dor no coração, que não.
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