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Membros das seleções femininas se reuniram - adivinha se o presidente Carlos Nunes estava

Fábio Balassiano

26/09/2012 00h36

O site da Confederação Brasileira trouxe interessante informação na tarde desta terça-feira. Disse (leia aqui) que as comissões técnicas das seleções femininas se reúniram em São Paulo para "avaliações de resultados referentes ao ano de 2012 e a programação para as próximas temporadas".

No encontro (uma ótima iniciativa, diga-se de passagem), estiveram presentes Hortência os técnicos Luiz Cláudio Tarallo, Cristiano Cedra, Macau, Júlio César Patrício, Elvis Luís Pinto, Bruno Guidorizzi, Janeth Arcain, Adriana Santos e Anne Sabatini, bem como os preparadores físicos Diego Jeleilate e Paulo Augusto Martignago, e o gerente de seleções femininas, Bruno Valentin.

"Fizemos uma primeira reunião com todos os técnicos e preparadores físicos da categoria feminina. O nosso objetivo é que estes profissionais troquem ideias e experiências. É importante que eles estudem a mesma metodologia e que passem isso para os clubes. Queremos que as comissões técnicas trabalhem em conjunto com os clubes. Ainda faremos muitas reuniões como essa", disse Hortência ao site da entidade máxima.

Embora tenha sentido falta de uma conclusão mais profunda sobre o que houve de errado em 2012 (péssimos desempenhos das seleções adulta na Olimpíada e Sub-17 no Mundial), e isso vou falar com Hortência nos próximos dias para saber o que de diferente será feito para os próximos anos, senti falta do presidente Carlos Nunes, da CBB, no encontro com as comissões técnicas femininas.

Todo mundo sabe quão ausente Nunes é em se tratando de gestão do basquete feminino (ele literalmente esquece das meninas, o que é ridículo, lamentável e pequeno demais), mas esperava (talvez ingenuamente) que depois de resultados tão pífios e polêmicas tão grandes (Iziane, técnico estrangeiro ou não, ridícula colocação no Mundial Sub-17) ele aparecesse em São Paulo não para prestar apoio a Hortência (isso é o mínimo), mas sim para participar do papo, do diálogo, e ser o tomador das decisões finais para que o basquete feminino volte a crescer.

Infelizmente ele não esteve lá, e tenho medo que as mudanças tão urgentes e necessárias para o basquete feminino brasileiro sequer tenham sido discutidas com Carlos Nunes ainda. O tempo passa, seu primeiro mandato está chegando ao final, e o famoso plano de reconstrução da modalidade ainda não passou de um agora desbotado slide de uma apresentação de Power Point de período eleitoral.

Nunes vai esperar até quando para agir? Ou sua única preocupação neste momento é a eleição que se aproxima? Que pena!

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