Ontem falei aqui sobre a ida de Scott Machado para o Houston Rockets (é sempre bom lembrar que o contrato não é garantido, hein), e muita gente me perguntou sobre a situação de Leandro Barbosa. Ela (a situação) permanece em compasso de espera, e aí fui olhara para outros casos parecidos. Josh Howard, bom ala que esteve no Utah Jazz, também está sem time por enquanto, bem como Mickael Pietrus, Kenyon Martin, Derek Fisher e outros menos votados. Mas o nome dos que ainda estão sem clube para a próxima temporada que mais me chama atenção é o de Tracy McGrady.

Sim, eu sei bem que o joelho do cara não deve aguentar uma subida de escada mais, mas aos 33 anos é triste ver que um dos melhores jogadores que vi atuar pode encerrar a carreira depois de 15 anos na NBA sem um clube depois de tímidos 16 minutos e 5,3 pontos na última temporada pelo Atlanta Hawks. Ele não está decidido a parar de jogar – mas sim os clubes é que praticamente "desistiram" de arriscar em sua contratação. E aí o caso é físico, todo físico mesmo.

T-Mac pode até ser um jogador individualista, nunca foi lá muito vencedor (quem não se lembra da escrita que ele não venceu uma série de playoff durante quase dez anos), mas é um craque, um dos gênios do basquete neste começo de século (oito temporadas seguidas com 20 ou mais pontos – aqui os números completos dele). Aconteça o que acontecer com ele, encontre ou não uma franquia para atuar, é triste que com 33 anos (se tivesse saúde, conseguiria  jogar por uns três, quatro anos mais) sua vida profissional no alto nível tenha praticamente terminado de maneira tão, digamos, pálida. Para quem, em 2003, chegou a ser considerado um dos 75 melhores de todos os tempos pela revista Slam, o ala pode estar saindo de cena tendo conquistado bem menos do que seu talento lhe permitiria caso seu físico "respondesse" às questões mais difíceis.

Abaixo um exemplo do que Tracy McGrady já foi capaz de fazer em uma quadra de basquetebol. Se for o fim, T-Mac, já terá valido a pena. Se ainda não foi, sucesso em sua próxima equipe.