Técnico da seleção feminina se mostra 'contente' com péssima campanha na Olimpíada
Fábio Balassiano
04/09/2012 00h30
A declaração, divulgada pelo Jornal de Jundiaí, é de Luiz Cláudio Tarallo, que, não parece, mas foi o treinador responsável pelo mico da seleção brasileira feminina na Olimpíada de Londres.
Com todo respeito que Tarallo merece, não é possível que a seleção brasileira tenha um técnico tão conformado, tão passivo, tão "feliz" com uma campanha que, lembremos, foi ridícula (uma vitória em cinco jogos – e contra a fraca Grã-Bretanha em partida com os dois times já eliminados). E eu não sei se Tarallo sabe, mas, via de regra, todo técnico é um professor de educação física…
Fica a eterna questão: onde está o presidente Carlos Nunes, que não se manifesta de maneira alguma? Será que ele está tão feliz quanto Tarallo com os rumos do basquete feminino brasileiro? Será que ele vai manter esta estrutura de trabalho que tem levado o basquete feminino brasileiro a resultados pífios em torneios internacionais da base ao adulto? Cadê o aguardado plano para fazer renascer as divisões de base do basquete feminino brasileiro, que estão às moscas?
Perguntas que deveriam ser respondidas por Carlos Nunes (psiu, ele é o presidente da Confederação Brasileira, não custa lembrar) logo depois do mico londrino. Mas já se passaram mais de 30 dias e a única coisa que se vê de Nunes é o silêncio. Silêncio que só premia a passividade de Tarallo e a falta de visão/planejamento de Hortência, diretora de seleções femininas da CBB.
Agora respondam ao Bala: com um presidente assim, de 0 a 10 qual é a chance de o basquete feminino brasileiro ressurgir das cinzas? Talvez de -1, certo?
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.