Especial Dream Team: nas quartas-de-final, surra em Porto Rico com Christian Laettner brilhando
Fábio Balassiano
04/08/2012 10h11
Comprava jornais, carregava as malas (dizem que Michael Jordan só faltava pedir para o menino arrumar as suas…) e quando as estrelas não queriam responder às entrevistas precisava ir lá saciar a vontade dos jornalistas. Calouros são calouros, não há muito o que fazer, né.
Além disso, Laettner era o único do grupo que estava concentrado em um hotel de luxo em Barcelona (não, os norte-americanos não ficaram na Vila Olímpica – no livro que estou lendo o autor comenta que o Comitê Olímpico Internacional ficou aliviado quando soube, pois temia um tumulto danado com a presença dos astros por lá) que vencia Michael Jordan com constância nas partidas de ping-pong, o que irritava a estrela maior daquele time. Era um calouro, mas um calouro com personalidade. E dentro de quadra ele mostrou isso naquele 4 de agosto de 1992.
E ele não decepcionou. Em 11 minutos, teve oito rebotes, três tocos e (seu recorde na competição) 11 pontos na vitória por 115-77 (foram 35 assistências em 41 arremessos de quadra convertidos, um índice incrível!). Fez o banco todo pular de alegria e naquela noite foi recebido com aplausos por toda a delegação no restaurante do hotel. Teve que fazer um discurso, mas não evitou o final já conhecido de quase todas as noites: buscar a sobremesa para Michael Jordan.
Calouros são calouros. Abaixo a partida completa as quartas-de-final.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.