Com surra e Adrianinha em quadra, seleção feminina volta da Austrália com três derrotas
Fábio Balassiano
29/06/2012 00h25
Não há muito o que se comentar sobre a partida desta quinta-feira. A Austrália anotou 28 pontos no garrafão (23 com a ótima Liz Cambage – na foto -, que não errou nenhum de seus oito arremessos), teve 13 em segundas oportunidades de arremesso (foram 15 rebotes ofensivos) e viu o Brasil chutar 32% de quadra (Iziane e Karla combinaram para 8/27 nos arremessos e 2/10 nos chutes de três).
De verdade não quero entrar, agora, nas preparações das seleções de base porque voltarei ao tema posteriormente (a Sub17 feminina foi convocada e não terá 45 dias completos de preparação para um Mundial e a Sub18 foi chamada para a Copa América – alguém me explica por que o time, que tem 14 das 16 listadas atuando em São Paulo irá treinar em Uberlândia?) e muito menos fazer análises precipitadas sobre o time feminino adulto cujo ponto alto será as Olimpíadas neste ano, mas eu espero, sinceramente, que tudo isso esteja sendo visto e pensado (embora desconfie, claro) pela Confederação Brasileira para uma mudança radical no rumo das coisas por aqui.
O Brasil levou 44 da Austrália na cabeça a menos de 40 dias das Olimpíadas, uma seleção de base vai treinar menos de dois meses para um Mundial e não há movimento algum sendo feito nas divisões de base para revitalizar o basquete feminino do país.
Vamos pagar pra ver em Londres, no Rio em 2016, em 2020 e em 2024?
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