Terminou há poucos minutos o segundo amistoso da seleção brasileira feminina na Austrália. O time de Luiz Claudio Tarallo não contou de novo com Adrianinha (vou apurar direitinho o que está acontecendo), não teve Joice (também lesionada) desta vez e perdeu novamente para as donas da casa, que desta vez contaram com Lauren Jackson, por 80-73 (aqui estatísticas completas). Alguns pontos.

– De novo o terceiro período foi muito ruim para o Brasil. No domingo, 32-18. Hoje, 21-13. Ajustes no intervalo por parte da comissão técnica australiana?

– Iziane (foto) chutou demais, excessivamente. Dos 57 arremessos de quadra do Brasil, ela teve 18 (31,5%), e errou 13 deles. A culpa não é dela, mas de deixarem que ela tome conta do jogo tanto assim. Muita coisa, não? Mas isso se explica um pouco por causa da falta de uma armadora de ofício. Se no domingo as nove assistências já me assustaram, hoje foram quatro, um número muito baixo (a Austrália teve 23).

– Outro ponto. Karla terminou com 14 pontos, mas começou como armadora. Teve quatro erros (foi a segunda pior no quesito, atrás apenas de Iziane, que teve seis), uma assistência. Acho que está claro que precisa-se de uma armadora de ofício em Londres, não?

– O que dizer de Damiris Dantas do Amaral? Contra Lauren Jackson, Liz Cambage e Suzy Batkovic, a menina teve 16 pontos e cinco rebotes. Mais uma atuação brilhante. Érika, por sua vez, melhorou, mas ainda pode ir melhor (e ela deve saber disso também). Teve 12 pontos, sete roubadas e cinco roubos, mas acertou apenas 2/7 nos arremessos de quadra.

– O Brasil lutou, reduziu a diferença para sete pontos no final (no último período, fez 28-18), mas a diferença chegou a 22 pontos quando as australianas fizeram 79-57 a cinco minutos do fim. Ou seja: até o cronômetro zerar, a parcial foi de 16-1 pro Brasil. O que isso quer dizer? Muito pouco.

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