Sobre a última dança e o futuro do Big 4 do Boston Celtics na NBA
Fábio Balassiano
10/06/2012 15h45
Mas o Boston vai ter que se mexer. Kevin Garnett e Ray Allen são agentes-livres, Brandon Bass e Jeff Green (que operou o coração no começo da temporada, lembram?) também, e do núcleo bom, que realmente vale a pena, apenas Rajon Rondo, Avery Bradley (forcei?) e Paul Pierce têm contratos garantidos.
Há muita gente boa que aposta na permanência de Garnett e Allen por um salário menor (lembremos que atualmente o Boston tem a maior folha salarial da liga, com US$ 88 milhões), mas de verdade eu acho muito difícil. Admirado por Jay-Z, KG deve receber proposta do Nets, que se muda para o Brooklyn na próxima temporada. Aos 37 anos e claramente em declínio, Ray precisa decidir se aceita uma função menor (e um salário menos polpudo, evidentemente), menos glamourosa em um time grande ou se quer manter seus 33, 37 minutos em uma franquia média.
O time tem três escolhas no próximo Draft (duas na primeira rodada), vai abrir espaço em sua folha salarial para investir e possui um armador sensacional (Rajon Rondo deverá melhorar o seu arremesso de longa distância se quiser ser um armador acima do excepcional que já é) e um Paul Pierce que precisará de ajuda para fechar os jogos (ficou muito claro isso nos jogos 6 e 7 contra o Miami Heat, não?). Já é alguma coisa.
Lamente, Ainge, por 24, 48 horas, e comece a pensar no futuro da franquia a partir de segunda ou terça-feira. O Boston é imenso demais e não precisa passar por outro grande jejum para voltar a ser grande.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.