Pelo mata-mata da NBA, Chicago tenta evitar a eliminação contra os Sixers
Fábio Balassiano
08/05/2012 15h40
Caso vença, o Phila faria com que o cabeça-de-chave 8 vencesse o primeiro de uma conferência pelo segundo ano consecutivo (Memphis x Spurs em 2011). É óbvio que o fator Rose-Noah deve, sim, ser considerado, mas é impossível e injusto não reconhecer os méritos da turma da Pensilvânia. Doug Collins é um baita treinador e conseguiu fazer com que seu time acreditasse em algo que ele mesmo não acreditava (no começo da série, ele disse "vamos ver quantos socos no estômago o nosso time tem maturidade para aguentar"). Não bastasse isso, a fase não era boa: depois de um bom começo, os Sixers perderam sete dos primeiros nove jogos do mês de abril, e se não fosse a leseira dos Bucks poderiam até mesmo ficar de fora dos playoffs.
Não aconteceu a eliminação, o ânimo foi outro para os playoffs, a contusão de Rose mudou o panorama psicológico das coisas e os comandados de Doug Collins têm seis com 9,5 ou mais pontos nos playoffs (Jrue Holiday, o armador, tem jogado uma barbaridade com 19,8 pontos, cinco assistências e quase seis rebotes por partida) e têm conseguido furar a defesa do Chicago com sem muita dificuldade (nas três vitórias seguidas da franquia, a primeira sequência deste nível em playoffs desde que Allen Iverson saiu de lá há quase uma década, o time chutou para mais de 42%, mesma marca que os Bulls levavam na temporada regular, quando as marcações são menos fortes que no mata-mata).
É uma surpresa, uma surpresa e tanto, e por mais que a contusão de Rose e Noah pesem, eu de verdade acreditava que os Bulls ainda assim ganhariam dos Sixers. Mérito pro Phila, que tem tudo para vencer hoje com o Chicago nas cordas para evitar um jogo 6 de muita pressão em casa.
Será que a série acaba hoje? Comente na caixinha!
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