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Em entrevista, Nenê chama Era Grego de 'patifaria' e reafirma desejo de jogar Olimpíadas

Fábio Balassiano

10/04/2012 00h20

"Eu sempre quis (jogar pela seleção). Só que seleção é doação, é você ir no momento certo, com total dispor. E quando você está machucado, quando tem um assunto sério para resolver, é difícil estar com a cabeça limpa para representar o seu país. É muito fácil as pessoas me criticarem por eu não representar o Brasil, quando na realidade posso representar de formas diferentes. E quando 'eles' deveriam representar, não o fazem. É fácil apontar para o outro e não avaliar. Isso que falta no Brasil: se autoavaliar"

"Não é mágoa (da CBB no tempo do Grego). Eu sou um cara que tenta fazer as coisas do jeito mais certo possível, sou uma pessoa com princípios e muito profissional. Aprendi a ser assim e você sabe que no Brasil é uma patifaria, uma loucura em todos os aspectos. E quando você vê as pessoas fazendo errado, não vai apoiar. Não é mágoa, mas você fica triste. Eles sempre visualizavam as coisas negativas para crescer. Faltava índole.

Esta e outras declarações de Nenê, agora pivô do Washington Wizards, da NBA, estão na Revista ESPN de Abril. A reportagem com o pivô é de Caio Maia, e é uma reportagem belíssima, bem boa mesmo. Vale a pena comprar e ler (a matéria com Ricardinho, do vôlei, também é excelente).

Deixo a caixinha pra vocês comentarem. Depois eu volto com a análise. Concordam com as declarações do pivô brasileiro Nenê?

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