Americana joga bem, vence Santo André e enfrenta Ourinhos na decisão da LBF
Fábio Balassiano
05/04/2012 11h32
E se ontem citei aqui o banho tático que vinha levando de Laís Elena na semifinal, cabe aqui um elogio a Zanon e um pito na veterana técnica de Santo André. Americana começou marcando uma defesa por zona não muito pressionada, mas que deu certo, certíssimo.
E deu certo muito por conta do rival, que ao invés de passar a bola para as pivôs e forçar lances de contato, fez o mais fácil, o óbvio, o errado: arremessou de três. É um vício que quase todo time brasileiro tem quando enfrenta defesa por zona (e quem viu as finais da NCAA sabe que não é assim que se joga contra uma marcação assim), e que acabou por eliminar o time do ABC. As andreenses erraram nove das dez tentativas, perderam a confiança e depois foi impossível recuperar. Erro básico, não?
A chegada de Americana à decisão é incontestável. Fez a melhor campanha da primeira fase (invicta), jogou bem o primeiro jogo contra Santo André, escorregou no segundo e depois se recuperou. Agora enfrentará um adversário duro, experiente, recheado de jogadoras acostumadas a finais nacionais (Chuca, Kelly, Bethânia e Silvia Gustavo) e com um técnico que costuma se dar bem contra Zanon (Antonio Carlos Barbosa parece "ter os números" do rival da final de 2012 na manga).
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