Uma ausência mais que sentida - o (quase) fim do Painel do Basquete Feminino
Fábio Balassiano
01/03/2012 15h40
Mas em 2006 teve o Mundial de São Paulo, aquele das goteiras, e começamos a nos falar com mais frequência. Vi um cara educadíssimo, calmo, paciente para me explicar como funcionava o basquete feminino, que hoje amo e acompanho profundamente (mas não tão bem e inteligentemente como ele, claro).
Passamos a nos falar com mais assiduidade, trocamos ideias sobre outros assuntos (política, cinema, música – ele e e eu somos viciados -, relacionamentos – o cara me ouvia como um monge -, restaurantes e muito mais) e o papo sobre basquete ficou quase sempre relegado ao segundo plano. Ganhei, como você deve imaginar, mais do que um blogueiro presente na minha vida. Bert e sua primeira-dama se tornou um amigo querido, um amigo querido que mora longe e a gente (minha esposa e eu) fala disso sempre que fazemos programas bacanas ("poxa, o Bert adoraria estar aqui").
O Rodrigo, do Rebote, decidiu parar com o blog, o Melchiades, da Folha, pôs fim às maravilhosas colunas de terça-feira. Agora é o Bert que acendeu a luz (ou a Lis?) e pediu para descer (embora o blog continue, diga-se). Dos caras que estavam nas trincheiras, lutando por um basquete melhor, restamos poucos, pouquíssimos (e não vou citar nomes para não esquecer de alguém – embora vocês saibam que não passam de cinco ou seis os que fazem isso de maneira independente, crítica e séria). É triste, bem triste, o basquete perder um cara como ele – de verdade.
A minha sorte é que ganhei mais do que um amigo (um irmão mais velho – e calm0 – que eu não tenho) e que poderei importuná-lo a qualquer hora do dia com SMS (que ele não responde às vezes porque esquece), ligações e e-mails imensos.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.