Franca vence, mas está eliminado da Liga das Américas - é hora de rever todo o projeto
Fábio Balassiano
27/02/2012 02h15
E não falo, obviamente, de uma troca simples no comando da comissão técnica. Substituir Hélio Rubens é a atitude mais fácil, mais "resposta ao torcedor", mas não altera o rumo das coisas em Franca. O problema, a questão, é muito maior. É de gestão, de gerenciamento do maior projeto de basquete do país.
Quem deveria ser cobrado é Luís Carlos Teixeira (foto), presidente de Franca e responsável por um dos maiores orçamentos de basquete do país. E aqui eu também não falo sobre uma troca simples de elenco ("coloca a garotada", é o que mais ouço). Embora admita que Lucas Mariano, Felipe Taddei (agora machucado) e outros mais novos poderiam ter tempo de quadra, não é exatamente disso que estou falando.
Falta a Franca um projeto novo, remodelado de basquete. Viver só da história, que é linda e merece ser respeitada, não adianta muito. É preciso inovação (está aí o Paulo Barros, da Unidos da Tijuca, que não me deixa mentir), é preciso um mínimo de organização e um razoável conhecimento de basquete. Trazer alguém que entenda do jogo, da cidade, e esteja antenado com o que há de mais moderno na modalidade me parece imperativo, básico, urgente.
Franca é a cidade do basquete, e a maneira como está sendo gerenciado o clube precisa ser revista. Insisto: demitir alguém que ajudou a construir a reputação da equipe, agora, não faz o menor sentido (ou alguém acredita que trazendo outro técnico os francanos ganharão o NBB4 contra Flamengo, Pinheiros, Brasília ou São José dos Campos?). O que deve ser feito
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