Como você pode ver na foto, o Maranhão voltou a jogar em casa na Liga de Basquete Feminino (foi a estreia dos uniformes da Nike, nova patrocinadora da equipe – ótima notícia). O ginásio, que não recebia uma partida da Liga de Basquete Feminino desde 16 de janeiro, não estava lotado, mas os 2.136 torcedores que compareceram ao Castelinho viram mais uma ótima atuação de Iziane.

A ala maranhense apanhou sete rebotes, teve 33 de eficiência e anotou 35 pontos (14/23 nos chutes) pela segunda vez consecutiva (antes fora contra São José, fora de casa) e guiou o Maranhão a uma importante vitória contra o Blumenau por 83-63 (o terceiro quarto, vencido por 25-7, foi determinante, pelo visto). Além dela, a mexicana Brisa teve 19 pontos. Com o resultado, a equipe do Nordeste chegou a quarta vitória em dez partidas e na segunda-feira o atual campeão Santo André, em casa, às 21h (prova de fogo, não?).

Goste-se ou não de Iziane, é impossível não reconhecer o seu talento – e como ela sobra em um basquete como o brasileiro. A ala detém simplesmente as cinco primeiras maiores pontuações desta segunda edição da LBF (40, 37, 35, 35 e 31), é a única que já passou da barreira dos 30 pontos, tem quase nove pontos a mais que a segunda colocada entre as cestinhas (Iziane tem 26,4 de média, e Clarissa, a vice-líder, 17,7) e tem o terceiro melhor aproveitamento em tiros de dois pontos (54,8%).

Não quer dizer muita coisa, evidentemente, porque, insisto, o nível do basquete feminino praticado aqui é muito fraco, mas se alguém duvidava que Iziane faria a diferença por aqui, eis a resposta. Na segunda-feira a tendência é que haja um duelo excepcional entre a maranhense e a cubana Ariadna, provavelmente as duas alas mais talentosas atuando no Brasil.