Mais uma briga vencida pelo Los Angeles Clippers na NBA. Disputando contra grande (Spurs, Knicks, Lakers, Heat e Hawks), a franquia de LA venceu e contratou o veterano Kenyon Martin pela mini mid-level (US$ 2,5 milhões para esta temporada). O contrato será válido a partir do dia 10 de fevereiro. Os Clippers, agora, terão dois jogadores que foram escolhidos com a primeira colocação do Draft (Blake Griffin em 2009 e o próprio Martin em 2000)

E a contratação é excepcional, de verdade. Martin não é uma sumidade ofensiva, embora sua média de 13,5 pontos na carreira não seja desprezível, mas é na defesa que ele realmente pode fazer a diferença em um garrafão que já conta com os ótimos Blake Griffin e DeAndre Jordan, além do útil Reggie Evans vindo do banco.

E é justamente esta a função de K-Mart: marcar com correção, dar minutos de descanso para Jordan e Griffin, e se possível não acabar com uma química que parece dar certo no quarteto fantástico formado por Chris Paul, Billups, Butler e o próprio Blake. É bom lembrar que o time faz absurdos 20 jogos em março, e ter elenco forte é fundamental para conseguir mando de quadra nos playoffs.

Se antes do começo da temporada uma das deficiências do Clippers era justamente a montagem do banco de reservas, aos poucos isso vai se dissipando. Ninguém pode dizer que com Mo Williams, Randy Foye, Kenyon Martin e até mesmo Reggie Evans a segunda unidade, como os americanos gostam de chamar, é ruim – muito pelo contrário.

Mais do que nunca os Clippers são favoritos no Oeste, ao meu ver. Com a queda de Lakers e Dallas, além da fase irregular dos Spurs (sem Manu Ginóbili, eu sei), acho que há boas chances de que eles façam a final de conferência com o Oklahoma, até então o meu favorito ao título do Oeste.

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