Em São José, Patricia reencontra boa forma e mostra bom basquete na LBF
Fábio Balassiano
30/01/2012 11h30
Nada mal para quem começou a carreira com muito destaque no circuito de base, mas sem desempenhar bom papel nos campeonatos adultos. Patricia foi bem no Mundial Sub19 de 2007, na Eslováquia, com a média de 8,9 pontos, mas nunca encontrou ritmo e tempo de quadra em São Caetano (12,2 minutos e 4,1 pontos no último nacional pela equipe do ABC, em 2009). Precisou mudar de ares para reencontrar seu basquete.
Foi a cestinha de São José na campanha que deu o título do Paulista A2 para a equipe na temporada, mas começou hesitante e disputando posição com a não menos promissora Tatiane na ala da equipe. Com a contusão de Tati, porém, os minutos subiram, a titularidade voltou e o desempenho cresceu. Já são três jogos seguidos com dígitos duplos em pontos (17, 19 e os 27 de sábado) e as boas médias de 13,5 pontos, 43,8% nos arremessos de dois pontos e 3,4 roubos (a segunda melhor da competição) em 29,1 minutos por jogo.
É óbvio que o jogo de Patricia, de 21 anos, ainda precisa ser lapidado (seu percentual nos tiros de três não passa de 30,8% e sua defesa no mano-a-mano ainda é ruim), bem como sua forma física (ela é muito magriça!), mas foi muito bom ver que aquela promessa que parecia não se concretizar ainda pode vingar como uma grande jogadora para o país. Que ela siga evoluindo.
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