Alto-falante: em entrevista, Ênio Vecchi solta o verbo contra Hortência e CBB
Fábio Balassiano
28/12/2011 00h10
"Não estou magoado. Como jogadora, ela foi brilhante. Mas como dirigente ainda falta muita coisa. Ela vai aprender com os erros. Quando ela assumir um compromisso, tem de cumprir. Ela precisa ter responsabilidade sobre as decisões que toma. Ela não pode alterar a todo momento uma situação. Precisa ter uma linha de conduta e tomar posições firmes, acertando ou errando. Se a cada problema que vier houver uma mudança, fica fácil dirigir. Eu não sei quem a comanda. Mas o que sei é que é preciso colocar alguém com mais experiência para ajudá-la. Ela (Hortência) precisa de mais embasamento para tomar as decisões na parte administrativa e até mesmo analisar o jogo"
"O Carlos Nunes tem postura de presidente, procura não intervir no trabalho do técnico. Após o Pan, ele me disse: "Estamos juntos". Mas, depois disso, não falou nada mais. O presidente da CBB tinha a obrigação de estar conversando. Ele poderia ter me chamado para falar, mas em nenhum momento teve esta conduta e postura. Também acho que o presidente tem de cobrar a Hortência e assumir uma postura mais firme. O que vejo é que ela tem uma ascendência muito grande dentro da Confederação"
As declarações são de Ênio Vecchi, em estupenda entrevista ao jornalista Fábio Aleixo, do Lance! (aqui o link completo). O técnico não está lá muito satisfeito com a Confederação Brasileira e muito menos com Hortência, diretora de seleções femininas da entidade que o demitiu após a campanha ruim no Pan-Americano de Guadalajara.
Que situação para terminar o ano do basquete brasileiro, hein…
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