Armador Chris Paul no Los Angeles Clippers - e a NBA não veta?
Fábio Balassiano
15/12/2011 00h10
Agora, de verdade, vamos combinar: se a NBA/direção dos Hornets tivesse o mínimo de critério, vetaria essa troca com uma tranqulidade incrível. Acho impossível alguém crer que uma troca que daria aos Hornets Lamar Odom, Luis Scola, Kevin Martin e Goran Dragic seja pior que uma que dê Eric Gordon, o único realmente bom, e o doido do Chris Kaman, além do insosso Aminu. Sério, qual o critério, qual o motivo? Eu juro que não entendo.
Não dá para dizer, entretanto, que foi uma troca ruim para os Hornets. O time sairia de mão abanando, e agora não precisará remontar a franquia do zero. Terá Eric Gordon, Trevor Ariza e Emeka Okafor para tentar não passar vergonha no primeiro ano, boas escolhas no Draft em 2012 e dinheiro em caixa para investir. De verdade: não é o melhor dos mundos, mas poderia ser pior (ou seja, ter CP3 insatisfeito em 2011-2012 e o cara livre pra negociar em 2012, sem que a franquia ganhasse nada).
Para os Clippers, é um recomeço com sabor bem doce. O time terá provavelmente o melhor armador da atualidade, o ala-pivô mais promissor do mundo (fico a imaginar as pontes-aéreas de Chris Paul para Blake Griffin), um elenco de apoio muito bom (Caron Butler, Eric Bledsoe, Mo Williams, DeAndre Jordan etc.) e a chance de ouro de quebrar a escrita de ser o primo-pobre de Los Angeles.
Para ser bem claro: nunca os Clippers estiveram tão próximos de derrubar a hegemonia dos Lakers, time que tentou Paul, Howard e acabou com o regular (educação, Bala, educação) Josh McRoberts. A hora, mais do que nunca, é do Los Angeles Clippers na Califórnia.
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