Camisa de Splitter já à venda na Espanha - quanta diferença pro Brasil
Fábio Balassiano
17/11/2011 15h20
Agora vejamos um exemplo brasileiro. No dia 18 de agosto (leia aqui a notícia completa) o Flamengo anunciou a contratação de Leandrinho. Lembremos: o cara é jogador da NBA, foi escolhido o melhor reserva da melhor liga do mundo não faz muito tempo e… nada foi feito em relação a sua imagem até então no Brasil.
Camisa na loja oficial do clube mais popular do Brasil? Não há. Promoção em torno de seu nome para a estreia do Flamengo no NBB4 neste sábado? Inexiste (pergunte, amigo leitor, pra algum amigo seu que não é viciado em basquete se ele sabe algo sobre o campeonato que começa daqui a dois dias). Campanha maciça de mídia por parte da Liga Nacional de Basquete com o maior reforço da temporada? Necas (nem nas redes sociais há volume…).
Tudo bem que são dois mundos completamente distintos (Europa e Brasil), mas é absurda a diferença em termos de comunicação/marketing nas duas praças e a forma como são administradas os clubes/entidades. Tiago é um ídolo na Espanha, e em menos de 12 horas tem a sua camisa sendo vendida pelo clube, que espera lucrar com a vinda dele (esportiva e financeiramente). Aqui no Brasil? Os dirigentes continuam achando que apenas o fator quadra é suficiente.
Até quando?
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