Semana decisiva para a Liga de Basquete Feminino
Fábio Balassiano
31/10/2011 11h24
Uma das grandes dúvidas é o número de participantes. A princípio seriam dez, mas há chance de a Mangueira, aqui do Rio de Janeiro (este blogueiro "agradece"…), não participar (com isso, teríamos Ourinhos, Americana, Araçatuba, Blumenau, Catanduva, Maranhão, Santo André, São Caetano e São José dos Campos). Além disso, pelo que li no site Máquina do Esporte, o calendário está sendo estudado para que não "bata" com as finais do Brasileirão de futebol (apesar de eu não entender muito bem qual a relação, confesso).
Deste canto, eu, sinceramente, só espero que todas essas dúvidas se dissipem na quinta-feira, porque o basquete feminino brasileiro agoniza há tempos. Uma Liga forte é o começo de um processo que precisa ser acelerado para que a modalidade volte a revelar atletas de nível com frequência e consiga reter seus talentos por mais tempo em solo nacional (é sempre bom lembrar que Damiris, MVP do Mundial Sub19 e diamante deste país, foi pra Espanha muito por culpa desta incompetência que há por aqui). A LNB masculina é um bom exemplo de que com planejamento, seridade e transparência é possível, sim, fazer um campeonato nacional de bom nível.
Mesmo assim, como que por um milagre, a competição desta temporada tem motivos de sobra para render bom público nos ginásios se for bem trabalhada/comunicada: haverá duas medalhistas olímpicas (Kelly e Alessandra – além do técnico Antonio Carlos Barbosa), o retorno de Iziane (foto), que promete trazer duas ou três estrangeiras para o time do Maranhão, e oito das 12 meninas que estiveram no Pré-Olímpico de Neiva, na Colômbia.
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