O que está em jogo para o basquete brasileiro no Pan-Americano
Fábio Balassiano
16/10/2011 12h19
1- Querendo ou não, é uma competição internacional, e gera pontos no Comitê Olímpico Brasileiro (COB). E gerando pontos, gera mais verba. Tudo bem que o basquete já tem muita grana e não sabe investir (cerca de R$ 20 milhões/ano), mas se duas medalhas vierem, a reputação da modalidade aumenta, e as chances de um orçamento mais gordo aparecer em 2012, também.
2- Marcelinho Machado pode conquistar o seu quarto ouro pan-americano seguido. Não é uma medalha olímpica, mas tem o seu valor.
3- Querendo ou não, a seleção feminina não conquista um título pan-americano há 20 anos (desde o mítico Pan de Havana, em 1991). Muito tempo, não?
4- Ênio Vecchi (foto) foi criativo na convocação inicial, mas na hora dos cortes a tesoura do treinador apontou mesmo para as meninas Isabela Ramona e Carina (com o corte final de Nádia, por contusão, a boa Carina, de Americana, foi convocada). De todo modo, há bons nomes para serem observados como Damiris, Izabela, Jacqueline, Tássia e Clarissa. Ah, e será a primeira vez de Ênio com Iziane. As meninas começam a disputano dia 21 de outubro contra o Canadá.
5- Na masculina, Magnano terá um grupo bem renovado e diferente em suas mãos. Davi Rosseto, Cristiano Felício e Bruno vêm da Sub19, e outros jovens como Guilherme Hubner, Betinho e Lucas Cipolini terão tempo de quadra. Quem também merece ser observado é Murilo, que vive fase excepcional no Paulista por São José. Os rapazes estreiam no dia 26 de outrubro contra o Uruguai.
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