Agora é pra valer: Brasil enfrenta Cuba no Pré-Olímpico feminino
Fábio Balassiano
30/09/2011 07h09
Brasil e Cuba se enfrentaram quatro vezes antes do Pré-Olímpico, e as brasileiras venceram todas (duas em Americana e duas na Copa Pitalito, na Colômbia), mas jogo valendo é outra história, todo mundo sabe. As armas rivais são bem conhecidas, e por isso mesmo devem ser absurdamente vigiadas: Noblet, Gelis e Martinez respondem por 58,5% dos pontos da equipe cubana.
Nos jogos-treinos aqui no país,o Brasil teve muita dificuldade quando Cuba passou bem a bola no ataque (a bola ficou menos nas mãos de Gelis) e quando optou por uma defesa por zona ineficiente. E apesar de as rivais não estarem chutando bem na competição (25,4% de fora), não é recomendável aplicar justamente a marcação que a seleção brasileira não tem tido sucesso (a individual tem ido muitíssimo bem). Outro ponto de preocupação são os rebotes ofensivos: as adversárias são as líderes no quesito na competição (14,2 por jogo), e mais do que nunca a presença de Érika de Souza (foto) no garrafão será necessária.
A verdade é que o Brasil ainda não foi muito testado na competição, mas tem mostrado evolução e possui um time mais talentoso que o cubano (principalmente no garrafão). Se continuar errando pouco (12,5 de média) e atuando sem sobressaltos no ataque, é muito pouco provável que a vaga na decisão não venha.
E aí, amigo leitor, o que será que acontece nesta noite? Acho que o Brasil vence, mas não será fácil, não. E você?
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