Uma câmera na mão, uma ideia e todos vendo basquete
Fábio Balassiano
29/08/2011 15h34
Mas isso nem é o mais importante, acreditem. Assim como o Bert, do PBF, vi um pouco da grande vitória de Americana (61-41, com 16 pontos de Aruzha, que em termos técnicos acaba compensando seus problemas físicos – na foto), mas me chamou a atenção que mais de cem pessoas estavam ali, numa manhã de domingo, para acompanhar um jogo até certo ponto "inofensivo".
A iniciativa não é inédita (Assis fez isso, com bastante sucesso no NBB3), precisa de ajustes (não dá pra saber o placar) e pode ser evoluída (quem sabe com um narrador), mas é um baita avanço na obtenção de informações mais apuradas de jogadores/jogadoras das divisões de base (grave problema do basquete brasileiro, diga-se de passagem).
Não é que a Confederação Brasileira deva intervir também nisso (acho que seria pedir demais), mas que seus técnicos se beneficiariam ao poder ver jogos de Norte a Sul do país caso este tipo de medida fosse incentivada e implementada em grandes clubes não há dúvida. Se não pode patrocinar, que ao menos incentive iniciativas como a de Americana. O basquete e o público do basquete (ele ainda existe!) só têm a ganhar.
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