O perigo que vem da República Dominicana no Pré-Olímpico masculino
Fábio Balassiano
15/08/2011 11h24
E é lá, em Kentucky, que os dominicanos têm treinado há quase um mês – com direito a amistosos com jogadores da NBA (Rajon Rondo foi lá dia desses) e os jogadores da faculdade. É um time experiente, formado por três atletas da liga norte-americana (o pivô Al Horford, o ala Francisco Garcia e o ala-pivô Charlie Villanueva), além dos úteis Luis Flores (agora na Rússia), Edgar Sosa (agora na Itália e coincidentemente o cara que eliminou Calipari com um tiro do meio da rua nas finais da NCAA em 2010 quando atuava por Louisville), Eloy Vargas (Florida), Ricardo e Jeff Greer (atuam na Europa) e Ronald Ramon (conhecido do público daqui, já que joga, e muito, em Limeira). Além deles, estão lá Jon Horford, irmão de Al e atualmente na Universidade de Michigan, Antonio Peña (Villanova, com médias de 9,8 pontos e 7,1 rebotes em 2010-2011) e Del Harris (leia mais sobre ele aqui) como assistente.
O Brasil vive tendo problemas contra Porto Rico (que terá JJ Barea e Carlos Arroyo, mas virão sem Carmelo Lee e Peter John Ramos), mas acho que a República Dominicana, que jogará contra o time de Rubén Magnano duas vezes antes de medir forças no dia 2 de setembro lá no Pré-Olímpico, é a seleção a ser batida na busca da vaga olímpica. O elenco é bem balanceado, possui armadores bem bons, força física no garrafão (Horford vai incomodar um bocado) e um técnico que sabe muito (isso sem falar dos cabelos brancos de experiência de Del Harris). Olho vivo nos dominicanos.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.