Expansão ou rigor, eis o dilema da LNB
Fábio Balassiano
27/07/2011 11h35
Agora a missão da LNB é analisar as condições técnicas, estruturais e financeiras (principalmente esta última) para saber, de fato, quantos clubes jogarão a próxima temporada. Casos como o de Assis, que deve se mudar para Marília (que estranho isso, não?), Araraquara (que viveu problemas financeiros mas conseguiu manter as portas abertas para este ano), Vila Velha e Vitória (ainda sem definição de patrocinadores) preocupam demais. O Flamengo, por maior que seja (e é mesmo), perdeu o patrocínio da Sky e até agora não repôs. Isso sem falar de Londrina, que participou da segunda edição e teve sérios problemas para honrar seus compromissos com atletas e comissão técnica, e de Joinville, que acertou com patrocinador apenas na semana passada, mas ainda não definiu o elenco.
A questão, como se vê, está em como a Liga deve equacionar este dilema entre o rigor na análise aos clubes e o claro e justo objetivo de expandir o produto para mais praças. Não é, sem dúvida, uma decisão fácil, e talvez o equilíbrio seja a melhor solução por aqui. Ter mais um time na Região Sul é importante, manter os dois capixabas também e perder Araraquara ou Assis seria ruim pacas, mas a direção da LNB deve ter bom senso para, em que pese a boa vontade dos clubes em querer participar da competição, que um produto que tem crescido aos poucos dê alguns passos para trás em termos de credibilidade.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.