Sob nova direção, seleção feminina estreia no Pan em busca de outro caminho

Divulgação: CBB

Não foram felizes os últimos passos do basquete feminino brasileiro. Pra ser sincero, não foram felizes os passos dados desde 2008 pelo basquete feminino brasileiro em âmbito internacional. Pagando micos colossais em Olimpíadas (2008, 2012 e 2016 sem passar da primeira fase) e em Mundiais (no de 2018 nem participou, por exemplo), a Confederação Brasileira decidiu mudar e contratou o multicampeão pelo Flamengo (no masculino) José Neto para dar uma guinada na modalidade.

O primeiro compromisso dele será justamente no Pan-Americano de Lima a partir de hoje, 15h30, quando a equipe nacional mede forças com o (time B do) Canadá (Sportv e Record News exibem) em busca de recomeço, paz e padrão de jogo em um time que mescla a experiência de Érika e Clarissa com a juventude de Aline, Stephanie, Raphaella Monteiro e Lays, por exemplo.

Na sequência, Porto Rico (07/08 às às 23h) e Paraguai (08/08 às 20h). Todos os jogos serão realizados no Coliseu Eduardo Dibós. A Chave B é composta por Argentina, Colômbia, Estados Unidos e Ilhas Virgens. Os dois primeiros avançam às semifinais, e os ganhadores dos confrontos fazem a disputa do ouro.

É importante ficarmos de olho na intensidade, como ele mesmo disse em papo exclusivo (aqui e aqui), que Neto diz pretender trazer à seleção e também para um começo de trajetória que terá, ainda, Americup, Pré-Olímpico das Américas e Pré-Olímpico Mundial até chegar, quem sabe às Olimpíadas de Tóquio em 2020.

Que seja o começo de uma longa e bela trajetória. O caminho é BEM longo, BEM longo, e eu espero que passe pela base, pela reestruturação completa da modalidade. O basquete feminino está perto do fundo do poço e precisa de um plano de salvação. Que a chegada de José Neto seja este começo de um novo tempo.