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Bala na Cesta

Petrovic revelador: Once Brothers, Caminho de Santiago, Mundial da China, Caboclo, Nenê e mais

Fábio Balassiano

22/03/2019 05h06

O croata Aleksandar Petrovic, de 60 anos recém-completados, tem fala fácil. Em um espanhol bem bom, fica fácil compreender as suas ideias. À frente da seleção brasileira masculina adulta há cerca de dois anos, ele conversou com a imprensa ontem de manhã na sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre a preparação da equipe que participa da Copa do Mundo da China a partir de 31 de agosto e de como enxerga o basquete brasileiro desde que por aqui chegou.

De acordo com o planejamento da Confederação Brasileira, o país inicia os treinamentos em 25 de julho (ainda a definir o local) e terá amistosos contra Porto Rico, Argentina, França, Montenegro, China e Sérvia (este último ainda a ser fechado) antes de começar a fase de grupos em Nanjing (China) contra Nova Zelândia (01/09), Grécia (03/09) e Montenegro (05/09).

Depois da coletiva eu tive 25 minutos sozinho com ele e falamos sobre muita coisa. A clareza nas respostas, a forma bem transparente como ele reagiu a todos os assuntos me chamaram atenção. O papo é extenso, bem revelador, e vai de Oscar Schmidt, passando por Bruno Caboclo, Caminho de Santiago, relações humanas, trajetória no Mundial da China e muito mais. Divirtam-se!

BALA NA CESTA: Antes de começarmos a falar sobre a Copa do Mundo da China, queria conversar com você sobre um documentário que aqui no Brasil é muito famoso. O "Once Brothers", que conta a história de Vlade Divac e Drazen Petrovic, seu irmão que infelizmente faleceu em junho de 1993, que jogaram juntos pela Iugoslávia e que depois acabaram se desentenderam. Você gosta do que ali é descrito?
ALEKSANDAR PETROVIC: Veja, grande parte do documentário é filmado na casa da minha família. Com minha mãe, meus familiares. Então eu sei bem de tudo o que se trata ali e tenho o filme em minha casa, em Zagreb. É entre o encontro entre Divac e minha mãe. Por isso estava bem perto. Bom, há muitas coisas gostosas de se ver e lembrar, mas a morte de meu irmão faz com que o filme dê apenas uma versão dos fatos, a do Divac. Infelizmente meu irmão não está, então não sabemos a parte do Drazen. Ninguém sabe 100% o que se passou, nem eu. Meu irmão era muito fechado com alguns assuntos, não se abria sempre, e quando falava nem sempre ia até o final. Como documentário é bom, mas não posso dizer que está cobrindo tudo direitinho porque não temos como saber qual seria a visão do Drazen em relação aquilo. É um documentário legal e certamente com a visão do Divac.

BNC: Sobre seu irmão, ainda, na semana passada completaram 30 anos da final da Eurocup envolvendo o Real Madrid, do Drazen, e o Caserta, do Oscar Schmidt. Você se lembra bem, né? Drazen com 62 pontos, Oscar com 44 e título do Real em uma partida esplêndida.
PETROVIC: (Risos). Não há como esquecer jamais. Você sabe, esta partida tem algumas coisas bem estranhas. Outro dia mesmo eu estive revendo. O Drazen Petrovic sempre quando jogava na NBA usava bloqueios indiretos para sair da marcação e arremessar livre. Nesta partida contra o Caserta quase todos os pontos ele fez no um contra um. A última imagem que tenho do meu irmão é a do New Jersey Nets, quando ele fazia isso dos bloqueios indiretos. Duas semanas atrás quando revi o jogo que você menciona fiquei bem surpreso pela forma como ele atuou no Real Madrid. Ele jogava de outra forma na Europa, tendo muita facilidade pra pontuar de todas as maneiras.

BNC: Você já chegou a falar com o Oscar sobre esse jogo?
PETROVIC: Sim, sim. Há mais ou menos seis meses, quando estive com o Oscar Schmidt em um jantar falamos desse jogo e de outros temas. Agora não é mais possível chegar a esses números em uma final na Europa. É praticamente impossível, você sabe. As marcações ficaram ainda mais ferozes na Europa, o jogo ficou mais estudado e acho que por isso o jogo de 1989 ficou tão na cabeça das pessoas, porque se trata de uma atuação, em dose dupla, de dois gênios do esporte em um nível altíssimo.

BNC: A última antes de entrarmos no Mundial. Nessa época você e seu irmão jogavam com a Iugoslávia e constantemente enfrentavam o Brasil do Oscar, Marcel e companhia. Quais as lembranças daquela época? Quais os confrontos que você mais se recorda?
PETROVIC: Naquela época enfrentamos o Brasil muitas vezes. Mas você sabe o que me lembro muito bem, além das competições? Antes dos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, nós viemos ao Brasil e fizemos cinco amistosos contra a seleção brasileira. Perdemos quatro, vencemos um. E aí chegou na Olimpíada e vencemos muito bem o Brasil (99-85, com direito a 12 pontos de Aleksandar Petrovic). Dois anos depois medimos forças com a seleção novamente e ganhamos o bronze no Mundial da Espanha em 1986 (117-91 no jogo do bronze). Me recordo bem desta partida porque a forma de jogar do Brasil era bem característica e única. Eram dois chutadores de elite, Oscar e Marcel de Souza, e grandes caras no rebote como Israel e Pipoka, por exemplo. Eu gostava muito daquele time e daquela geração. Eram caras muito comprometidos, disciplinados e que durante uma década figuraram no topo do mundo. Ganhamos esta partida porque tivemos mais controle, mais ritmo.

Reprodução: Instagram Oscar Schmidt

BNC: Durante o sorteio as redes sociais cravaram que o Brasil já estava eliminado na primeira fase, que estava ferrado, essas coisas. Depois com mais calma, eu fui ver e não é bem por aí, concordando com sua análise acima. O que fica mesmo é que o Brasil precisa fazer uma primeira fase perfeita, não?
PETROVIC: É bem por aí. O único ponto de lamentação, e sabendo que não há muito o que se fazer porque se trata de um sorteio, é que cruzaremos com o grupo dos Estados Unidos na segunda fase. Já sabemos que eles serão os primeiros do outro grupo, então significa que temos que jogar os três primeiros duelos da primeira fase como uma final. Pouca gente pensa, no entanto, que de repente o saldo de cestas pode definir muita coisa se empatarmos, sei lá, com Grécia e provavelmente Turquia em vitórias e derrotas.

O único que lhe digo é: temos uma decisão desde a primeira partida contra a Nova Zelândia e é assim que encararemos o Mundial – com todos os jogos, desde o primeiro, valendo demais. Não há margem pra erro. Eu não tenho muita reclamação do sorteio. Poderíamos enfrentar Lituânia, Sérvia ou Grécia. Dá na mesma, são grandes times. Temos que nos preparar e jogar muito bem, apenas isso. Uma das coisas que aprendi em minha vida é que você não pode conquistar algo grande enfrentando apenas times médios ou de baixo valor. Se queremos ir longe no Mundial teremos que medir forças com as potências mesmo. Brasil é muito melhor que Nova Zelândia e Montenegro. Vamos ganhar essas duas partidas e depois brigar com a Grécia pela primeira posição do grupo. Confiem, ganharemos de Nova Zelândia e Montenegro. Eu moro em Zagreb, vejo todos os jogos da Liga Adriática e conheço todos os jogadores de Montenegro. É um bom time, mas confio demais no que podemos fazer.

BNC: Você dirigiu a Croácia contra o Brasil na Olimpíada de 2016 e venceu o duelo por 80-76 na fase de classificação. Agora dirige o Brasil em outra competição grande, o Mundial. O que você tirou de lição daquele duelo do Rio-2016 e que tem tentado corrigir agora como treinador da seleção brasileira?
PETROVIC: Essa é bem fácil de responder. Brasil defendia o bloqueio direto nos Jogos Olímpicos de uma maneira que nos favorecia demais, demais mesmo. Como o Nenê estava defendendo muito por trás os bloqueios diretos nós fizemos questão de atacar o pivô de vocês. Com isso conseguimos muitas cestas internas com o Dario Saric (15 pontos) e também inúmeras trocas de passe após as infiltrações.

BNC: A gente lembra bem do que o Bojan Bogdanovic fez (33 pontos)
PETROVIC: E quase todos os pontos após o Brasil ficar desequilibrado na defesa. Passando as bolas chegamos às boas condições de arremessos. Bloqueio direto, comigo como técnico do Brasil, eu quero defender de uma maneira muito mais agressiva. Anderson Varejão, Augusto Lima e meus pivôs já sabem disso.

BNC: Sobre atletas rapidamente. Você está viajando pros EUA para se encontrar com os brasileiros que jogam por lá (Raulzinho, Cristiano Felício e Bruno Caboclo). Como será a conversa com o ala agora no Memphis Grizzlies e que anos atrás se equivocou quando atuava pela seleção brasileira ao se recusar a retornar à quadra? Como você pretende utilizá-lo?
PETROVIC: Sim, ele errou, mas todo jovem erra e precisa ser perdoado por isso. Sua chegada ao Memphis nos ajudou muito, sabia? Ele tem um contrato garantido pra próxima temporada e está jogando em uma posição que nos é muito carente. Sou muito satisfeito com o que temos nas posições de armador, alas e pivôs (cinco), mas a grande dificuldade que temos hoje na seleção brasileira é a de um ala-pivô que saia pra arremessar, o famoso quatro aberto. Você sabe disso. De termos um atleta que possa desempenhar bem esta função, marcando bem no garrafão e fora dele, é algo sensacional. Caboclo tem marcado muito bem no Grizzlies, está atacando com confiança e consistência, e pode ser muito útil para nós. Essa conversa com Bruno e os diretores da CBB é muito importante. Ele tinha 21 anos. Acontece e passou. Todos querem um Brasil melhor. Essa seleção precisa de Bruno Caboclo jogando como atuou na quarta-feira contra o Houston (15 pontos e 7 rebotes). É fundamental essa conversa porque ele é um ala-pivô que faz tudo o que o basquete moderno pede.

BNC: Com o Nenê é a mesma linha, ou algo diferente?
PETROVIC: Na primeira fase podemos ter dois pivôs bem pesados – o Steven Adams, da Nova Zelândia, e o Ioannis Bourousis, da Grécia. É um assunto, este de Nenê, que temos que ficar tranquilos. Eu sei como funciona. Ele está jogando uma temporada com o Houston, a cabeça dele está em ser campeão, ele tem um papel importante no time. Temos que respeitar isso. Assim que terminar a temporada da NBA, ele terá seus sete, dez dias de descanso e iremos conversar. Cinco minutos, não mais que isso. Pode ficar calmo que iremos conversar da melhor a mais calma maneira possível. Não quero falar agora com ele porque sei a sua maneira de dirigir a sua carreira. Ele está concentrado, focado em uma missão. E está certíssimo. Quando acabar ajustamos isso. Se tiver vontade, estará conosco.

BNC: Você fala da Grécia e não parece temê-los…
PETROVIC: Giannis Antetokounmpo é um excepcional jogador na NBA, mas o mundo FIBA é diferente e você sabe disso. Já o enfrentei em um Pré-Olímpico na Itália e saímos vencedores. Na FIBA você pode marcar 30, 35 minutos de defesa por zona e obrigá-lo a arremessar, por exemplo. É outro jogo, outra coisa.

BNC: Uma das grandes críticas que se faz ao basquete brasileiro é que não há uma identidade de basquete por aqui. Já tentamos jogar correndo muito, travando com o Magnano e agora com você creio que é uma mistura dos dois estilos. O que você acha disso?
PETROVIC: NBA é uma coisa, mundo FIBA é outro. Isso é a principal coisa e eu espero que as pessoas que gostam de basquete por aqui compreendam isso. Não vou, agora, entrar em uma polêmica sobre o técnico Petrovic criticar a forma brasileira de jogar. Não vou me meter nisso. Forma de jogar da NBA é muito parecida com o que vemos por aqui no NBB – muitos tiros de três, jogadas de um contra um, muitos arremessos depois de sete, oito segundos. É uma forma de ver as coisas. Em campo internacional é diferente. A principal coisa que vejo é que precisamos ter o controle do ritmo de jogo. Quando está bem chuta rápido. Quando não, prende a bola para ter a melhor opção de arremesso. Os jogadores que estão convocados sabem o que eu exijo deles. Tanto os jovens, e eu destaco o Yago e o Didi neste grupo, quanto os veteranos, e aí eu falo do Anderson Varejão, Huertas, Leandrinho, Alex e Marquinhos, principalmente. Todos eles entendem bem a filosofia. Os últimos cinco minutos que jogamos contra a República Dominicana nas eliminatórias pra mim foram incríveis. Defendemos muito bem e é assim que eu penso basquete – marcação forte, intensidade e saída rápida pro ataque. Quero ver o Brasil defendendo. Não dá pra ganhar alguma coisa importante sem defesa.

BNC: Sobretudo no Mundo FIBA, onde tudo é muito equilibrado…
PETROVIC: Exato. Não dá pra só pensar no ataque. Não temos mais Oscar Schmidt pra fazer 8, 9 bolas de três pontos. Não disse na coletiva, mas comento com você. Quando acaba a temporada de NBB e NBA, vamos mandar aos jogadores convocados uma mensagem de preparação, essas coisas. É muito importante que todos saibam: só temos três jogos garantidos. Só isso. O depois vem depois. Isso significa que não vou ficar fazendo substituição por substituição simplesmente porque minha cabeça diz que é assim. A partida de primeiro de setembro contra a Nova Zelândia. Se, sei lá, Didi ou Marquinhos estão bem, matando bola, com três cestas de três pontos em oito, nove minutos, ficarão em quadra. Não vou tirá-los. Três jogadores da Croácia na Olimpíada foram os que mais jogaram no Rio-2016: Saric (33 minutos/jogo), Bodganovic (35/jogo) e Ukic (24/jogo). É um torneio curto, de 15 dias, não preciso ficar fazendo rotação por rotação. Está bem na quadra? Fica, continua, não vou tirar de quadra. Se mantiver o ritmo, ficar bem, joga o tempo que for necessário. Para isso é importante que os atletas se apresentem muito bem fisicamente, já que o tempo entre a preparação e o Mundial é curto.

BNC: Sobre a preparação pro jogo de estreia, na coletiva você disse que se preocupa demais com isso porque via de regra times brasileiros se enrolam demais depois de perderem a partida de abertura – como foi, aliás, após o revés contra a Lituânia no Rio de Janeiro na Olimpíada. Você pensa em colocar algum psicólogo do esporte em sua comissão técnica para esta competição?
PETROVIC: Este trabalho é comigo mesmo (risos). Eu ganho meu salário pra fazer isso também. Cuidar da parte técnica, tática e também da psicológica dos meus atletas. Mando mensagens para meus atletas, converso, troco ideias com meus atletas. Não preciso disso (de psicólogos). Eu farei esse tipo de trabalho, mas, sim, precisamos vencer a Nova Zelândia para iniciarmos muito bem a competição. É um tiro muito curto e precisamos vencer o primeiro jogo para baixar a adrenalina e manter a confiança alta. Logo depois, 48h depois, temos a Grécia.

BNC: Da Croácia, de onde você diz que vê os jogos do NBB, qual a análise que você faz sobre as partidas do campeonato que se joga no Brasil hoje?
PETROVIC: Sinceramente falando, Fábio, eu vejo todos os jogos de Zagreb. Todos, todos mesmo. Só que quando vejo as partidas eu me preocupo mais com os atletas que estarão na seleção do que as questões táticas das equipes. Quando vejo Franca, por exemplo, quase todos os minutos do Didi em quadra eu fico de olho nele. No Yago, no Marquinhos, essas coisas. Didi, por exemplo, tem muitas coisas boas mas tem que melhorar a questão de se jogar no espaço. É algo que vejo e que vou conversando com os jogadores. Não consigo fazer esse tipo de análise, até porque respeito demais o trabalho que é feito por todos no NBB.

BNC: Voltando um pouquinho. Como foi o convite pra você treinar a seleção? Como você o recebeu? Qual a reação?
PETROVIC: Essa história é boa. No dia que anunciei na Croácia que não continuaria como treinador da equipe nacional estava voltando pra casa e tocou meu telefone. Era o Luiz Martin, espanhol e meu agente. Disse-me que tinha uma proposta da seleção brasileira masculina de basquetebol. Acredito que era um destino. No meu passado tenho muitas conexões com jogadores de Brasil, em especial com Oscar e Marcel de Souza. Foi fácil tomar a decisão. Não demorou nem cinco minutos. No momento disse: "Brasil, caramba". E fomos. Disse a eles: "Eu vou, pode seguir". No momento de tomar as decisões sou muito instintivo, rápido. Quando acabam as partidas, por exemplo, eu não preciso ficar vendo vídeos pra saber onde erramos. Tenho uma memória fotográfica bem boa e sei exatamente onde nos equivocamos. Sou instintivo.

BNC: E o Petrovic fora das quadras, quem é? O que faz?
PETROVIC: Gosto de beber vinho com meus amigos (risos)…

BNC: Além disso, eu soube que recentemente você fez o Caminho de Santiago (Espanha), certo?
PETROVIC: Sim, é isso mesmo. É uma experiência única porque estive caminhando 125km em 5 dias. Estava com uma equipe de televisão que estava gravando um documentário sobre minha vida. Mas era eu caminhando e eles falando comigo sobre minha vida, essas coisas. Quando você está sozinho na caminhada, em alguns momentos, você se dá conta de muitas coisas, Fábio. De erros que cometeu, de coisas que pode melhorar, de situações do dia a dia. Te dou um exemplo e estou todo arrepiado quando falo com você. Creio que me entenderá. Meu filho atualmente tem 27 anos e estava junto comigo neste caminho. E pela segunda vez eu tive uma aproximação bem linda com ele. Há 20 anos não tínhamos isso, sei lá. Ele seguiu o caminho dele, foi estudar nos EUA, mas durante o Caminho de Santiago fomos, de novo, pai e filho. Um momento maravilhoso. Falamos de coisas importantes, de coisas não importantes e este é o tipo de coisa que posso te dizer que foi bem única. A vida é única e temos que viver de uma maneira linda, aproveitando, mas também corrigir os problemas sem muita vergonha. Foi em 2018, final de maio, começo de junho.

BNC: Estou conversando com você pela primeira vez mas vejo que o Petrovic, técnico, é um cara que se preocupa muito com as relações pessoais, com o lidar entre pessoas. É muito por aí mesmo?
PETROVIC: Cada pessoa é única, Fábio. Você tem uma personalidade. Alex Garcia, outra. Leandrinho, a dele. Não há uma forma única de lidar com pessoas tão diferentes. Tenho relações distintas com atletas diferentes. É assim mesmo. E eu faço questão de cultivá-las da melhor maneira possível e tratando os atletas com o carinho que eles merecem.

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