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Bala na Cesta

Em São Paulo, Paulistano e Mogi fazem jogo 2 da final do NBB

Fábio Balassiano

24/05/2018 06h00

João Pires/LNB

Acontece hoje às 19h30 no ginásio Wlamir Marques (o do Corinthians), em São Paulo, o segundo jogo das finais do NBB. Com 1-0 na série, o Paulistano quer usar o fator casa para ficar a apenas uma vitória do seu primeiro título nacional. Após perder o duelo inicial em seus domínios, Mogi sabe que novo revés o deixaria em uma condição muito desfavorável para o terceiro confronto das equipes (sábado, 14h, também na capital de SP).

Pelo lado do Paulistano, a grande questão é como manter o rendimento absurdamente alto da primeira partida, quando a equipe dominou os mogianos do começo ao fim com uma atuação quase perfeita. Matando bolas de fora como se fosse fácil (16/32), o time do técnico Gustavo de Conti fez confortáveis 99-82 contando com 20 assistências nos 35 arremessos convertidos pela equipe. Além disso, cinco atletas conseguiram 10+ pontos – e Deryk, com 23, e Fuller, com 20, chegam a casa dos 20 pontos.

João Pires/LNB

Um dado interessante atende pela rotação empregada por cada um dos técnicos – e isso, claro, tem muita relação com as profundidades dos elencos que há nas mãos dos treinadores. Na série semifinal contra o Bauru, por exemplo, Gustavo De Conti usou em média 22,6 quintetos diferentes em quadra por jogo. No duelo do último sábado em Mogi na abertura da decisão, 21. Enquanto isso, na semi contra o Flamengo, Guerrinha usou em média 17 formações diferentes por jogo. Já no Jogo 1 das Finais, 15.

Está muito óbvio que Mogi terá que segurar o Paulistano na defesa caso queira vencer a partida de hoje e também o campeonato. Defesa menos vazada do NBB (71 pontos sofridos por noite), o time do técnico Guerrinha levou 28 pontos a mais que a sua média no duelo que abriu a decisão do NBB.

Além disso, há uma estatística terrível pros visitantes nesta noite. Em 20 das 30 partidas de Finais já realizadas na história do NBB quem jogou como mandante levou (66,6% de aproveitamento). Se no ataque o trio Shamell, Tyrone e Larry Taylor costuma resolver, dá pra dizer que a vitória hoje e na série só virá mesmo quando a marcação mogiana se ajustar em relação ao ataque do Paulistano – algo que não ocorreu no jogo inicial do confronto.

Abaixo o filme do primeiro jogo da decisão do NBB.

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