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Bala na Cesta

Marcelinho Huertas sem cerimônia: Europa, NBA, Lakers e seleção

Fábio Balassiano

28/09/2017 06h20

Marcelinho Huertas começa uma nova vida a partir desta sexta-feira. Neste 29 de setembro o armador de 34 anos entrará em quadra contra o seu ex-time, o Barcelona, para iniciar a sua segunda passagem pelo tradicional Baskonia.

Com contrato de dois anos com o Baskonia, onde jogará para o técnico Pablo Prigioni, que até a temporada passada era jogador, Huertas retorna ao basquete europeu cercado de expectativa depois de dois anos não muito bons no Los Angeles Lakers, da NBA. Nos Estados Unidos viveu o sonho, mas também a frustração de quase nunca entrar em quadra (apenas 76 jogos em duas temporadas) e depois ser trocado pelo Lakers e dispensado pelo Houston.

Arrisco-me a dizer que nesta entrevista o armador nunca foi tão explícito para contar o que está pensando da próxima temporada, do que sentiu na NBA ("o Lakers era uma bagunça dentro e fora da quadra") e também sobre o futuro de sua carreira. O papo é aberto e Huertas aborda todos os temas com uma sinceridade incrível. Confiram.

BALA NA CESTA: Como está sendo esse seu recomeço na Espanha? Você teve uma proposta do Málaga, mas acabou optando por retornar ao Baskonia. Por quê?
MARCELINHO HUERTAS: Durante o verão houve alguns contatos mesmo, do Málaga inclusive. Sendo bem sincero, estava conversando com o Málaga quando o Pablo Prigioni, argentino que assumiu o Baskonia como técnico pra essa temporada, me ligou e demonstrou muito interesse em contar comigo no time. Prigioni só falou pra eu esperar porque eles estavam pendentes da saída do Shane Larkin, armador americano que queria voltar à NBA, o que acabou acontecendo. Quando ele saiu, abriu uma oportunidade. Em algumas semanas houve rumores grandes, mas nenhum deles teve fundamento. Acabei optando pelo Baskonia principalmente devido às boas conversas com o Prigioni. Ele me transmitiu segurança, a ideologia de jogo apresentada me interessava muito e a formação do elenco também. Foram várias coisas que me fizeram optar pra voltar a (cidade de) Vitória. A segurança de um contrato de dois anos também ajudou muito. Em ambos jogar a Euroliga já está garantido. Isso também pesou. No Málaga só tinha um ano de Euroliga garantido. Te confesso que foi um período de espera muito grande, mas no final das contas ficou bom pra todas as partes.

BNC: Você passou muito tempo com o Paulistano, quando o time que o formou chegou à final do NBB na temporada passada. A proximidade da família, a melhoria do basquete nacional através da Liga Nacional e o carinho de todos no clube que o desenvolveram te fizeram pensar em retornar ao país?
HUERTAS: Não passou pela minha cabeça isso, não. Ainda não é o momento. Estou muito bem fisicamente e tenho lenha pra queimar na Europa ainda. Creio que tenho bons anos pela frente por aqui ainda. Mas a experiência de acompanhar o Paulistano de perto foi muito legal. O clube que comecei, passei boa parte da minha vida. Um time que nem de perto possui o orçamento que outros clubes têm e foi longe. Já tinha chegado antes, mas nesse ano chegou à decisão com uma equipe jovem, com 21 anos de média e com muita personalidade. Bateu de frente com todo mundo, tiveram a faca e o queijo pra ganhar o caneco, mas não conseguiu e levou a virada de Bauru. Faz parte e foi legal acompanhar de dentro. Pena que não conseguiram o título mas foi uma campanha brilhante da molecada e da comissão comandada pelo Gustavo de Conti, o técnico.

BNC: E o que esperar desse Baskonia que vem bem renovado para essa temporada? Você é o jogador mais velho do time…
HUERTAS: O mais experiente (risos). De fato é um elenco bem jovem mesmo. Nenhum jogador com mais de 29 anos, mas dá pra dizer que quase todos com muita experiência de Europa, alguns deles com passagem de NBA como o ala Tornike Shengelia. São atletas não tão conhecidos do grande público no Brasil, mas com potencial incrível. O Janis Timma, ala da Letônia, é excelente e vai dar o que falar esse ano. O argentino Patricio Garino, que chegou machucado, também vai jogar muito bem conosco. Nosso elenco foi muito bem formado e vai brigar por tudo. Em relação a mim, o mais importante para mim, como armador, é saber gerenciar todas essas peças, colocar todos os jogadores envolvidos no nosso sistema de jogo. Não temos uma grande estrela, mas nosso time é homogêneo. Cada jogo podemos ter 2 ou 3 protagonistas. Isso pode ser uma força nossa. Tentarei fazer com que nosso time tenha um jogo fluído no ataque, essa é minha missão. Nos jogos que eu puder anotar, farei, mas minha função é a mesma que desempenhei na Europa desde sempre – organizar, planejar e chamar a responsabilidade quando necessário. É uma equipe de primeiro nível e serei o responsável por dividir a bola pra turma toda. Vai ser muito bom.

BNC: Vi alguns jogos e muitas imagens suas na pré-temporada. Me impressionaram muito de novo vê-lo jogando como o condutor do ataque como sempre conhecemos e totalmente solto. É impressão ou o Huertas jogando com o sorriso no rosto vai ser mais constante a partir de agora?
HUERTAS: É diferente quando depositam uma confiança em você e quando você sabe que uma equipe precisa de você. Isso te faz treinar feliz e seus companheiros te levarem a sério. Tem uma cobrança muito grande por trás, mas você aproveita, desfruta, se diverte. Se você não se diverte, é ruim. Amo jogar basquete, me divirto e posso te dizer que estou em uma condição muito legal no Baskonia. Quando você não está feliz, as coisas tendem a não funcionar. Sempre tentei ser feliz na quadra apesar de ser muito emotivo, brigador. Essa leveza faz com que as coisas fiquem mais perto de funcionar. Essa energia que você transmite emana de fora pra dentro também. Nessa função vou ajudar o time.

BNC: É inevitável lhe perguntar: depois de dois anos sem jogar muito na NBA, dá pra dizer que não valeu a pena ter ido para os Estados Unidos tendo o prestígio que você tem na Europa?
HUERTAS: Não concordo com isso. Valeu a pena, sem dúvida. A experiência foi incrível. Aprendi muita coisa. Infelizmente as coisas na NBA dependem do lugar que você está, do momento, do objetivo da franquia, inúmeros fatores que interferem no dia a dia. Interferem na campanha, na performance, nas oportunidades. Pra mim foi muito complicado porque as pessoas comentam, falam o que elas acham, o que elas veem, mas no fundo poucos sabem como são as coisas. No primeiro ano foi muito complicado porque era um time em reconstrução, despedida do Kobe Bryant, festas, o time não tinha objetivo, foco.

O Kobe não estava legal, não conseguia levar o time nas costas, jovens que precisavam ter o protagonismo grande não conseguiam assumir. Apesar da pré-temporada ter sido boa, acabei ficando fora da rotação e demorei pra voltar. No final joguei legal, onde mostrei meu jogo. No fim do campeonato o técnico Byron Scott saiu, o Mitch Kupchak, o gerente-geral, me disse que iriam fazer a oferta qualificada pra mim não só pelo que terminei jogando, mas principalmente pelo que representava no vestiário, pelo profissionalismo, essas coisas. Quando voltaram e escolheram o Luke Walton, o Luke me ligou e disse: "Quero que você fique, é importante pro sistema, vão mudar muitas coisas. Teremos um estilo mais aberto, velocidade, campo aberto. Precisamos de um cara como você". E ele encheu minha bola, pediu que eu ficasse. Eu disse: "Vou ser muito sincero, Luke. Fico se for parte da rotação". Estava em conversas com outros times. Não queria que passasse mesma coisa que ocorreu o Byron. Pedi sinceridade dele. Se não fosse jogar comigo, iria pra outro time. Mas ele me disse que queria. Dei minha palavra, ele a dele, conhecia todos e achei que fosse ter uma certa continuidade.

Durante o verão assinei, aí dois dias depois fecharam com o José Calderon, outro armador. Já fiquei com a pulga atrás da orelha, liguei pro Luke, mas ele pediu pra eu não me preocupar, disse que utilizaria os dois. Ali já tinha contrato assinado. No meio disso eles escolheram o Brandon Ingram, pick alto, ala. Na pré-temporada muita gente dizia que o Nick Young não ficaria, mas o Nick foi o melhor jogador na pré-temporada. No vestiário ele é animado, pra cima e a diretoria decidiu ficar com ele. Isso foi um grande empecilho, pois tinham acertado com o também ala Luol Deng, o Nick ficou e na posição 2 eram Jordan Clarkson e Lou Williams. Como iria jogar o Ingram? Como o front-office (diretoria) iria responder pros fãs? O que aconteceu? Colocaram o Ingram de armador mesmo sem ele ter a mínima noção, cacoete de armador. Ele era supertímido até dentro da quadra. Acho que isso ficou bem nítido. Nosso time pecava por isso. O D'Angelo Russell é armador, mas muito mais anotador do que organizador. O cara que saía do banco precisava entrar e controlar o time porque era um arremesso louco atrás do outro. A gente viu muitas vezes como os jogos em cinco minutos iam pro brejo. Precisava alguém controlar esse ritmo de jogo. Eu e o Calderon ficamos prejudicados. Tudo isso pro Ingram sair do banco e jogar.

BNC: Isso tudo com você no banco. Não falavam nada?
HUERTAS: Em dezembro o Luke veio conversar comigo. "Sei que te falei que você jogaria, mas agora o time está encaixado. Não vou conseguir mexer nas rotações. Quero que você treine forte, sua oportunidade vai chegar". E eu me matava de treinar. Estava bem, pensava que ele ia me dar oportunidade. Mas quando havia espaço, era sempre do Calderon. Na NBA não parece, mas existe uma questão de hierarquia muito forte. Isso me incomodou muito. Não tinha oportunidade e eu fui deixado de lado. Me incomodou. Em fevereiro conversei de novo, fui demonstrar o que estava pensando, pedi explicação e disse: "Se você não conta comigo, antes do trade deadline busque uma saída pra mim". Não estava sendo legal. E aí ele concordou. Perguntou o que eu queria que ele fizesse por mim. Já não iríamos pro playoff, não entendia bem o motivo pelo qual a molecada tinha que jogar 40, 42. Não fazia sentido. Na minha cabeça era completamente louco. Ficava ajudando, treinando muito, dava conselho, mas não tinha recompensa. Me minou por dentro, fiquei chateado com a situação, com tudo o que foi acontecendo.

E aí no meio de uma viagem eu fui trocado. Faltavam cinco minutos pra acabar a trade deadline e aí fui pra Houston. Nessas alturas o Magic Johnson já tinha tomado as rédeas do time. Eles, Magic e Luke, me chamaram no fundo do avião e disseram de Houston. Falaram que não deu tempo de me avisar e que tinham que terminar a transação. Ambos me falaram que o Rockets era um time de playoff, que o D'Antoni gostava muito de mim e que podia ser o armador do banco. Isso no avião. Agradeceram, me encheram de elogio. Falei com o meu agente, e ele me disse que o Rockets iria me cortar. O Magic disse que iriam ficar comigo, mas o Houston mudou de ideia e queria um pivô pro playoff. Aí sim eu falei: "É sério mesmo?". Outra vez mentiram pra mim. De novo. Mas por dentro eu achei bom. Voltei pra Los Angeles, continuei treinando lá, não me deixei abalar, mas era triste em alguns momentos, cara.

Assisti a muitos jogos depois pela TV e me sentia até bem de não estar passando pelo que estava vendo pela TV. Do banco você tenta ser positivo, mas de fora eu me senti bem. O que aconteceu no último ano nunca tinha visto em um time de basquete. Compromisso, seriedade, faltou isso tudo. No fundo queria estar jogando, mas olhando friamente eu estava agradecido que aquilo tinha acontecido comigo. Não merecia passar por aquilo. As coisas aconteceram uma atrás da outra. De maneira inexplicável. Estava com a cabeça muito cheia, complicado. Nunca tinha passado por uma situação assim. Mas estava sempre focando em coisas boas. Por tudo o que já tinha feito em minha carreira, acreditava que não seria em vão.

BNC: Sendo muito sincero: se arrepende de ter ido para a NBA?
HUERTAS: Não me arrependo nem um pouco. Eu acreditava e via que tinha espaço, condição. A NBA é um business (negócio), tem que estar no lugar certo na hora certa. Eu infelizmente não caí em um time adequado pra mim. Isso foi uma barreira muito grande. Sempre me sentia triste e pensava: "Não é possível que isso vai continuar desse jeito". Mas te digo: em relação a vestiário, na Europa nunca aconteceria algumas coisas que vi na NBA. Nunca, nunca mesmo. Em relação a comprometimento, responsabilidade, respeito mesmo. Na NBA os jogadores são bebês, os donos da bola. Todos têm medo de tratar com o atleta. Na Europa não existe isso. Você pisa fora da linha, é punido esportivamente, financeiramente, afastado, suspenso, o diabo. Isso não existe na NBA. Via coisas e falava: "Isso não é possível". Mas, talvez de forma ingênua, acreditava que algo iria mudar. Eu treinava muito, Bala. Muito, muito mesmo. Ficava depois do treino, fazia específico, ajudava os mais jovens, tudo o que você pudesse imaginar eu estava fazendo. Se fosse na Europa eu jogaria. Como profissional imaginava que pelo menos 10' eu jogaria. Só que aí de repente saía o D'Angelo Russell, o Luke mexia no time inteiro e eu não entrava. Ficava mordido, chateado. No jogo seguinte tentava me manter positivo, mas não rolava. Sempre acreditei que fosse acontecer coisas boas, porque a partir do momento que você se deprime ou liga o foda-se você mostra que não estará pronto. Estava pronto pra abocanhar a chance, mas não rolou. Esse trabalho mental é complicado, dia após dia, é difícil. Tinha que me manter preparado. Podem passar 30 jogos, se jogasse no 31o, teria minha chance e teria mostrado algo.

BNC: Houve algum contato com o Magic Johnson, que passou a comandar a franquia e foi jogador da sua posição também?
HUERTAS: Tive poucos contatos na semana que ele entrou. Contatos protocolares. Conversas informais. Nada muito específico. Magic pegou um momento complicado da franquia não só esportivamente, mas com briga de família, justiça envolvida. Uma bagunça dentro e fora da quadra. Ele está querendo remodelar. Uma rotação cheia de jovens e ele quer que eles sejam o futuro. Todos os veteranos praticamente saíram. O Timofey Mozgov e o Luol Deng saíram da rotação e ganhavam uma fábula. Esse ano Draftaram 3 jovens. Agora são os garotos, um pouco mais circundados por mais experientes. Essa é a impressão que eu tenho. A não ser que tragam o Lebron James, o que não acredito que aconteça, vai ser muito nas mãos dos jovens.. Enquanto não consiga alguém desse perfil será muito baseado na molecada, no desenvolvimento deles.

BNC: Aos 34 anos, você já pensa no pós-carreira? Ou está cedo? Você está recém-casado, talvez sua esposa já comece a lhe falar sobre isso, ter mais tempo pro casal…
HUERTAS: Ela? Ela quer que eu jogue mais uns 10 anos (risos). Se depender dela eu jogo pra sempre. Estou muito empolgado com essa nova fase, cara. Passam muitas coisas novas, boas na cabeça. Vivo do esporte, do basquete, amo o que faço, mas no momento é difícil te dizer. Com certeza vou estar envolvido de alguma maneira, não sei como, não tenho claro. Não é o momento de pensar na transição ainda. O dia a dia vai te alertando de algumas possibilidades, mas com o tempo as coisas podem mudar. Não estou perto do fim da minha carreira. Por enquanto só quero pensar na quadra. Se me cuidar minha esposa diz que vou até os 40…

BNC: Então você ainda pensa em seleção. Chegou a conversar com o novo presidente da CBB, o Guy Peixoto?
HUERTAS: Estive com o Guy Peixoto, sim, mas foi uma conversa muito rápida. Depois disso nunca mais tive contato. Nunca fui consultado em relação a nada. Muitos dos jogadores tiveram contato com ele e achavam que seriam consultados sobre muitas coisas da CBB e nossa seleção. Na época todo mundo ficou boiando, muita especulação envolvida. Mas sei que este é um momento de transição, as intenções dele são as melhores. O cara tirou muita grana do bolso dele, isso é respeitável. Só acho que precisa existir uma conexão entre nova gestão e os jogadores que podem ser pilares. A gente se importa com o basquete. Não quer jogar só. Queremos deixar um legado pras gerações, pras seleções futuras estarem bem amparadas. Só que agora é complicado. É difícil jogar eliminatórias devido ao novo calendário, mas em outras datas poderemos, como em julho e setembro. Espero que a gente possa ir com o time mais forte possível para que não passemos por nada de estranho. As seleções com jogadores mais fortes vão ser prejudicadas e isso causa um rebuliço. Você acha que não gostaria de jogar eliminatória? Adoraria. O clube não pode proibir, mas como posso sair daqui e perder jogo de Euroliga? Não dá. Esse regulamento foi feito de uma maneira não acordada com todas as partes antes de ter sido divulgado. Além das seleções, os jogadores perdem muito. Nós amamos isso, queremos estar juntos. Estou há quase 13, 14 anos na seleção e não queria perder essa oportunidade. Os atletas ficaram em uma sinuca de bico e meio que forçados a ficar nos clubes. Espero que a gente vá bem. A seleção da copa américa, como não valia muita coisa, só o Pan, era jovem, pra pegar ritmo, experiência. Quando for pra valer mesmo tem que pegar força máxima, jogadores com mais nome como o próprio Alex.

BNC: Você falou em legado. Mas não faltou um pouco mais de senso pra olhar com mais atenção para a gestão passada da CBB que quase acabou com o basquete nacional?
HUERTAS: Acho que pra poder fazer isso a gente teria que estar mais por dentro. De fora a gente não tem acesso a tudo. A gente não sabe até que aconteça. A gente está preocupado em jogar. E, Bala, pensa só: você fica o ano todo fora, chega pra treinar 2, 3 meses com a seleção para uma Olimpíada, um Mundial. Qual é o foco? Onde deve estar a preocupação? Na quadra, não? É complicado pra gente também. A gente quer jogar, deixar legado como atletas, ser uma espécie de símbolo pros mais jovens, tudo mais. Só que não somos gestores, não somos políticos. Às vezes a gente acha que sabe fazer uma coisa, mas não é bem assim. A gente acha que pode fazer, mas quando vai entender, não é bem assim. Agora, está claro que temos que nos interessar mais, fazer mais do que fizemos, dar mais opinião, estar mais presente, mas tem um limite também. Por mais que queiramos tudo certo, a gente não sabe COMO deve ser feito. Não sou gestor, meus colegas não são gestores. Nós somos, ainda, jogadores de basquete do basquete brasileiro. Não sei como funciona exatamente. O que a gente tiver nas nossas mãos, no nosso poder, faremos.

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